Me casei com uma colega de serviço que era evangélica, sempre deixando claro que ela podia ter a religião que desejasse, mas que eu não seguia religião nenhuma. Ela brigou com a família e muitos amigos por namorar e se casar com alguem de fora da igreja, mas nosso casamento deu certo. Ela foi morar comigo, levando a filha de seu primeiro casamento que logo passou a me tratar de pai e me fazia sentir o mesmo.
Minha enteada logo fez uma amiga no bairro que morávamos que era evangélica também e as duas viviam sempre coladas. Sara sempre estava em nossa casa, entrava e saia como se ali morasse e logo eu e minha esposa fizemos amizades com os pais dela. Por eu ser o único adulto “não religioso” que as duas garotas conheciam, me tornei a referência para perguntas embaraçosas que elas não tinham coragem de perguntar a suas mães ou aos outros. Coisas de adolescentes como namorar, ficar, beijar… as quais eu procurava aconselhar sabiamente com um ponto de vista não religioso. Continue lendo A amiga crente da minha enteada…