Além de um dia extremamente frio, chovia que “Deus a Dava”..
Ele, depois de sair do trabalho, tinha cerca de 10 minutos de caminho, a pé, até conseguir chegar ao Metro.
À porta do trabalho, debaixo de um guarda-chuva, cujas varas não aguentavam uma pequena brisa, pensou em chamar um UBER para ir até à estação pretendida, mas dada a sua avareza, lá pensou para os seus botões: “Se eu correr, chego lá rápido e não me devo molhar muito!”
Não esperou nem mais um minuto para por em prática o seu plano, e desatou a correr pela rua fora.
Para mal dos seus pecados, a chuva intensificou-se e o desgraçado mal conseguia ver. Com tal pressa, acabou por chocar contra outra pessoa, derrubando-a no chão! “Ai!! Desculpe!!!!”, tentando ajudar a pessoa a levantar-se. “Estúpido!! Não vê por onde anda?!”, numa voz carregada de raiva!
Ele, segurando-lhe o braço, ajudou-a a levantar-se, deparando-se com uma mulher morena de olhos castanhos mel, de cabelos escondidos num gorro de malha cinzenta, que condizia com a sua mala, cachecol e pelo do casaco.
“Eu peço imensa desculpa!”, disse-lhe atrapalhado. “Mas está bem? Magoou-se?”, perguntava sem saber como reagir.
Nesse momento, ela, apanhava a mala e o guarda-chuva transparente do chão, e respondia-lhe agressivamente: “Idiota!!”, sem mais, continuou o seu caminho.
Ele, parvo com toda a situação, lá seguiu o seu caminho, completamente encharcado, conseguindo chegar à estação do Metro.
Na mesma noite, não parava de se culpar pela estupidez da situação em que se tinha envolvido, enquanto fazia zapping na TV.
No dia seguinte, tal como era hábito, ao sair do Metro para se dirigir ao seu local de trabalho, parou no café do costume, para o habitual “cafezinho”. E com o tempo que estava, gélido e encoberto, que bem que sabia sentir o aroma do café acabado de ser servido.
Ao dirigir-se ao balcão para pagar, a contar os trocados que tinha nas suas calças de sarja azuis, distraído com a contagem dos cêntimos, acabou por embater na pessoa que se encontrava na fila da caixa.
“Peço desculpa!!”, ao que a pessoa ao virar-se para trás, lhe responde: “Outra vez?!”. Era a mesma morena com quem ele tinha chocado no dia anterior. “Desculpe.. deixe-me pelo menos oferecer-lhe o café como pedido de desculpas.”. “Não, muito obrigada.” respondeu-lhe ela.
“Eu insisto, sério, é o mínimo que posso fazer!”, apelava ele.
Após alguma insistência, lá conseguiu convencê-la a pagar o café, e voltou a fazer-lhe o pedido de desculpas.
Em 5 anos que parava naquele café, nunca tinha reparado nela. Não que ela não desse nas vistas, pela sua elegância, e cor dos olhos pouco comum, mas a realidade é que ele era extremamente distraído.
Ao 15º pedidos de desculpas, disse-lhe: “Sou o André, muito prazer!”, “Marta”, respondeu-lhe ela esticando-lhe a mão.
“André, é um pouco distraído, não é?”, timidamente confirmou-lhe tal facto.
“Bolas! Estou atrasado!!”, disse-lhe ele, voltou a pedir-lhe desculpa e saiu a correr!
Não conseguiu passar o dia sem pensar no que tinha acontecido naquela manhã. “Devia ter-lhe pedido o número de telemóvel!” pensava ele. Tentou encontra-la nas redes sociais, mas a quantidade de Martas era de tal ordem que tal procura era completamente impossível. A sua única esperança, seria encontra-la novamente no café. Tentou que isso acontecesse, mas em vão.. passou-se o resto da semana e nem sequer sinal da Marta.
Na semana seguinte, estava ele à espera de conseguir pagar o seu café matinal, e sentiu um pequeno toque nas costas. “Bom dia!” era Marta!
Os seus olhos brilharam e com um sorriso respondeu: “Bom dia!”
“Hoje pago eu o café, ok?” questionava-lhe ela..
Sem jeito, tentou não aceitar, mas a insistência de Marta não lhe permitiu negar a oferta.
“Eu sei que isto parece estranho, mas, será que podemos trocar contactos?”, perguntou-lhe ele, num misto de timidez, medo e ansiedade.
“Tem aqui o meu cartão!”, esticando a mão com um cartão de visita em papel texturado.
Marta Silva – Decoradora de Interiores, estava escrito no cartão.
Ele segurou-o, apreciando cada pormenor do mesmo. Ela tinha tido imenso cuidado na escolha do tipo de papel, na forma como apresentava a informação e mais importante que tudo isso, ele estava radiante por ela lhe dar o seu contacto.
“Liga-me para falarmos..” Disse-lhe ela a esboçar um sorriso no canto da boca.
Ele não aguentou esperar pelo final do dia.. pela manhã, já tinha vasculhado tudo o que havia para vasculhar sobre a Marta Silva, a cativante decoradora de interiores. Adicionou-a aos seus contacto, e de seguida, enviou-lhe uma mensagem pelo WhatsApp. “Este é o meu número.. um beijo, André.”. seguido de um smile a piscar o olho.
Ficou a olhar para o telemóvel, à espera de uma reação, ansioso.. mas a reação não aconteceu.
“Porque haveria ela de me responder?”, pensava ele. “Aposto que só me deu o cartão para parecer simpática.”, continuava ele na sua reflexão negativista.
“Tlim..” tocava o telemóvel dele com uma notificação do WhatsApp.
“Estava a ver que não me dizias nada.. Por momentos pensei que tivesses perdido o meu cartão!” Com um smile acompanhar a mensagem.
André, entusiasmado, foi trocando mensagens com Marta ao longo do dia, iniciando o processo da descoberta do outro.
Ao final do dia, já em casa, acabado de jantar, sentou-se no sofá, pegou no telemóvel e resolveu mandar uma mensagem a Marta. “Espero não estar a ser inconveniente, mas, senti necessidade de te dar um “Olá”!”. Escreveu, colocou um smile com a língua de fora e enviou.
A resposta foi bem mais estranha do que ele esperava. “E que outra necessidade sentiste?”.
André, ficou sem jeito, sem saber o que responder.. escreveu 10 vezes algo, e apagou de seguida..
Até que ganhou coragem, e enviou: “Neste momento tive também necessidade de te dizer que preferia ter-te aqui do que estar a trocar mensagens contigo.”
O seu coração pulsava, na ânsia, e a sua mente era inundada de pensamentos pouco positivos.
“Tlim!”, tocava de novo o telemóvel.. Apressou-se abrir a mensagem e leu “Então o que esperas para me dar a tua morada?”.
Ele nem queria acreditar, mas depressa lhe enviou a morada. Logo após o fazer, pensou “Sou mesmo idiota, ela tá a gozar comigo e eu a cair que nem um patinho..”. Não demorou 20 minutos até ouvir a campainha da porta de casa. O seu coração disparou em flecha! Seria Marta? “Não pode ser! Não acredito!”, murmurava ele enquanto se dirigia ao vídeo porteiro. Não conseguiu proferir uma única palavra.. após verificar que era Marta, simplesmente lhe abriu a porta!
Ouviu a porta do elevador a abrir-se e abriu a sua porta. “Olá!” disse-lhe sorrindo Marta.
André estava mumificado! Alguma vez ele podia imaginar que ela iria mesmo aparecer?
“Então? Não me dizes nada? Vais deixar-me à porta?”, questionava ela com um ar de brincalhona.
“Desculpa.. entra.. desculpa lá a desorganização..” gaguejava ele.
“Pedes assim tantas vezes desculpa?! Já reparaste que, desde que nos conhecemos, só me pedes desculpa?”, gracejava ela.
“Pois.. desculpa.. quer dizer.. pois.. Aceitas um café? Chá? Água?”, perguntava ele sem jeito.
“Tens vinho? Vinho tinto?”, questionava-lhe ela, apreciando a decoração da sala dele..
“Vinho? Tenho.. espera um minuto!” – despachando-se a ir buscar 2 copos e a garrafa de vinho tinto que lhe tinham oferecido no Natal anterior, e que ele não tinha tido coragem de abrir sozinho.
“Porque tens um quadro de uma mulher nua pintada em formato abstrato?”, perguntava ela intrigada, enquanto despia o seu casaco comprido de fazenda, e o seu cachecol.
André quase deixava cair os copos, dada a atrapalhação, quer da pergunta, quer pelo facto de olhar para ela e ela estar com um vestido colado ao corpo, preto, e extremamente curto.
“Isso não é uma mulher nua..” gaguejava. “É uma montanha..”
“A mim parece-me uma mulher nua…” dizia ela, pegando já no seu copo, esticando-o para ser servida daquele néctar do Douro.
“Gostas de mulheres nuas André?” sem qualquer pudor, perguntava ela.
Ele entornou o vinho que lhe estava a colocar no copo.. “Desculpa!!!” dizia ele tossindo e a gaguejar..
O vinho tinha entornado para a manga do vestido dela, salpicando parte da zona da anca.
Apressou-se a ir buscar rolo de cozinha, mas ao reentrar na sala, Marta dizia baixinho “Agora vou ter de tirar isto tudo..”, e começou a tirar o vestido, colocando-o sobre uma cadeira, revelando uma lingerie com acabamentos acetinados, um peito de tamanho médio/pequeno e umas meias de liga.
“Estou a sonhar..” foram as palavras que lhe saíram da boca.
“Estou com frio, não me queres vir aquecer um pouco?” dizia ela, dirigindo-se ao sofá.
Ele nem teve reação.. limitou-se a dirigir-se ao sofá e a sentar-se.
Marta sentara-se no sofá, com as pernas por cima dele e dizia “Agora tens que me compensar!”.
“Compensar? Como assim?”, já com ar de pânico! “Sim, agora tens de me aquecer, porque tenho que esperar que o vestido seque! Por isso, tens que me deixar bem quentinha!”, dizia Marta, colocando a mão de André nas suas pernas..
Incrédulo com tal cenário, André deslizava as suas mãos a percorrer as belíssimas pernas de Marta, desde o tornozelo até às coxas. Ao que Marta lhe pergunta com um ar bem safado: “Gostas?”.
André tinha a respiração mais acelerada, estava corado, e com uma cara de parvo apreciar tudo.
Ela nem o deixou responder, aproximou-se, e beijo-lhe os lábios num beijo fogoso!
André, respondeu ao beijo, passando as suas mãos pelo pescoço dela, e apertando as suas coxas com a outra mão.
Os beijos, bem quentes, passaram a beijos ainda mais quentes, numa dança de lábios e língua, que se acariciavam de forma bem intensa. André beijando-lhe o queixo, desceu um pouco mais e beijava-lhe o pescoço e subia a sua mão para lhe acariciar os seios, com Marta a dar pequenos suspiros de excitação. O tecido macio da lingerie, deixava trespassar a excitação dela, com os mamilos a pronunciarem-se ao toque.
André deslizou a sua mão para dentro do soutien, e agarrou o peito de Marta firmemente, enquanto a fazia delirar com a sua língua no pescoço.
Marta estava completamente excitada, com os mamilos completamente eretos, e gemia a cada vez que André os acariciava. Rapidamente ele desceu com a sua boca até eles, para os poder lamber e chupar.
Marta delirava com a boca de André, e soltou um gemido mais intenso quando este, enquanto lhe mordiscava os mamilos com os seus lábios, lhe colocava a mão para acariciar a sua vulva.
Ela sentia a excitação dele, sentia como estava duro e louco de tesão.
André, agora parecia transformado! Estava eufórico, louco de excitação!
Apressou-se a tirar-lhe a lingerie, deitando-a confortavelmente no sofá, abrindo-lhe as pernas, percorreu o interior das suas coxas com a sua língua, até chegar aos lábios vaginais de Marta.
Em pequenas lambidelas, foi acariciando-a, apreciando a forma como ela se ia abrindo e ficando bem molhada. A sua língua, quente, molhada, ia passando em movimentos lentos, da base até ao clitóris, para poder saborear cada pedacinho. Marta estava louca de tesão! Ao que, André a penetra com a sua língua, abrindo-a e sentindo o sabor da excitação dela. Pequenas penetrações, acompanhadas por lambidelas, e o chupar do clitóris, deixavam-na à mercê de André. Com tamanha excitação, Marta agarrava a cabeça de André e pressionava-o com mais intensidade contra o seu sexo.
“Assim não aguento..” gemia ela. Ao que ele intensificou os movimentos e numa das penetrações com a sua língua, Marta explodia de prazer, tremendo, incontrolavelmente, dando-lhe a provar o seu próprio néctar.
Ao recuperar a respiração e o batimento cardíaco, Marta desaperta as calças de André, coloca a sua mão dentro dos boxers dele, e agarra o seu pau bem tesudo. Acariciando-o, fitou André nos olhos e disse-lhe: “Agora fode-me!!”. Subiu para cima dele, agarrando o seu pau, enfiou-o em si, e começou a cavalgar em cima dele.
“Mostra-me o que és capaz!” comandava-lhe ela! “Anda lá, dá-me com ele!”, dizia enquanto agarrava os seus seios, acariciando os seus próprios mamilos!
André, completamente louco, segurando o rabo de Marta para auxiliar nos movimentos, penetrava-a bem fundo, fazendo-a percorrer todo seu pau, que a cada movimento, ia ficando cada vez mais babado. A tesão era tremenda para ambos e Marta estava obstinada com mais um orgasmo.
André, face a tal excitação gemia, tremia, transpirava, mas continuava a penetrá-la intensamente, ou melhor, a servir de objeto de satisfação sexual, uma vez que era Marta que cavalgava nele.
André murmurava “Eu não vou aguentar muito mais…”, mas ela, fazia questão de, cada vez que ele dizia isso.. retirar o pau dele quase na totalidade, e enfiá-lo de uma só vez até aos testículos. Pura maldade de Marta.
“Agora aguenta!”, exigia ela!
André, quase atingir o clímax, não resistiu e enquanto a penetrava, deslizou as suas mãos mais para trás, e com os seus dedos, começou acariciar o ânus de Marta. Nesse mesmo instante, ela enterrou ainda mais o pau grosso de André e gemeu bem alto enquanto atingia o orgasmo.
André não aguentou e 2 segundos depois, também se veio para ela, num gemido, misturado com calafrios. Era efetivamente um dos melhores orgasmos da vida de André, que ainda nem sequer tinha conseguido processar tudo o que se tinha ali passado.
Marta, recuperada da descarga de adrenalina, vestiu-se, embrulhou-se no casaco, virou-se para André e disse: “Obrigada! Era mesmo isto que estava a precisar!” e saiu porta fora.
André nem sabia o que pensar.. Nunca na sua vida tinha acontecido algo parecido, sempre fora um rapaz tímido, de poucos relacionamento amorosos. Não que fosse mal parecido, ou descuidado, mas simplesmente nunca tivera muitas oportunidades, talvez pelo tipo de personalidade pessimista que tinha.
Foi tomar um banho e deitar-se, sonhando com a possibilidade de voltar a encontrar Marta no café matinal.