Karen e o marido tornaram-se meus vizinhos há cerca de quatro anos. Já estavam casados há outro tanto e ainda não tinham filhos.
Por causa de sua beleza, ela provocou um rebuliço na rua. Os moradores eram antigos e os intrusos chegaram alvoroçando a vida de todos os homens dali.
Nós jovens, ficamos apaixonados, e ela virou alvo dos desejos de cada um, servindo de inspiração nos momentos íntimos de masturbação.
Os mais velhos se continham nos comentários, mas era inegável que tinham ficados perturbados também.
Ambos trabalhavam fora, ele era advogado, ela dentista, mas não tinham consultórios próprios e exerciam suas profissões em empresas específicas.
Com o passar do tempo minha mãe e ela se tornaram próximas e às vezes se visitavam. De vez em quando nos encontrávamos e, nessas ocasiões, reservava para mim um sorriso, um gesto de carinho e um elogio sobre minha aparência. Minha timidez aumentava na sua presença e me impedia de usufruir ou prolongar esses momentos.
Quando soube do convite para passarmos as festas de Ano Novo na casa dos pais dela na praia, mais especificamente numa ilha, que não direi o nome para não abrir muito, fiquei ouriçado. A ideia de estar em contato com ela, mesmo socialmente, me deixou fora do ar. O provável relacionamento que teríamos tomou conta dos meus pensamentos.
Fiquei imensamente feliz e decidi estudar a ilha.
Soube de alguns campings disponíveis, escolhi um próximo do porto e tomei a decisão de ir uns dias antes. Ficaria acampado até o dia do encontro marcado.
Pedi que minha mãe comentasse isso com ela. Como esperado, gentil que era, insistiu para que fosse direto para a casa deles, no que recusei prontamente e mantive a minha decisão.
Cheguei três dias antes.
Na véspera do encontro das famílias, tinha ido até o continente acessar a internet para ver meus e-mails e estava me preparando para entrar na balsa quando ouvi uma voz feminina me chamando. Virei-me depressa. Era ela. Sorria e acenava. Fiz o mesmo sem me conter. Meu coração disparou. Fui em sua direção para cumprimentá-la.
Ao me aproximar soltei a mochila no chão e fiquei sem saber como agir pela falta de intimidade e com receio de que poderia estar acompanhada de algum conhecido.
Mas Karen me abraçou com força, denotando a sua satisfação e me causando espanto. Creditei o gesto às festas natalinas, que costumam deixar as pessoas mais amáveis.
— Que bom te ver aqui…
Sua voz suave sibilou dentro do meu ouvido.
— Adorei ver você também.
Afastei-me e olhei em volta.
— Cadê o resto da turma?
— Ainda não chegou… Estou sozinha. Vim comprar algumas coisas e pretendia voltar daqui a pouco. Está sozinho também?
— Sim. Acampado…
— Sua mãe me disse que faria isso. Poderia ter ficado lá em casa.
— Agradeço, mas acho que não me sentiria bem.
— Bobagem. Você é bem-vindo.
— Obrigado, mas prefiro assim. Pelo menos dessa vez.
Ela me olhou não contendo um sorriso discreto. Nesse instante, notei que estava tensa também, o que me deixou intrigado.
— Não esperava te encontrar aqui sozinha. Faz tempo que chegou?
— Há três dias. Vim antes para ajeitar a casa e comprar algumas coisas que estavam faltando. Olha o vidro de mel que acabei de comprar ali na barraca. Foi quando te vi. Por falar nisso, tem muita coisa para carregar. Você pode me ajudar?
— Com o maior prazer.
— Não tem nenhum compromisso?
— Não. Mesmo que tivesse.
— Sempre gentil. Sou sua fã, sabia?
— Fã? Está falando sério?
— Claro que sim.
— É mesmo? Por quê?
— Porque é bonito, educado, gentil… É o genro que toda sogra queria ter!
— Está falando da sua mãe ou de você?
— Nem filha tenho! E já sou coroa pra você!
— Não é, não. Longe disso!
— Aí, tá vendo? Sendo gentil de novo.
— Como é bom saber que pensa isso de mim.
Hesitei um segundo, envolvido pelo olhar claro e sedutor. Ela parecia estar mesmo a fim de mim, mas o histórico do nosso relacionamento não me permitia pensar assim. Fiquei confuso, mas resolvi seguir o meu instinto.
— Posso te dar outro abraço?
Karen riu de novo, olhou em volta para certificar-se que continuávamos a sós e se aproximou languidamente para satisfazer o meu desejo.
Enlaçando-a pela cintura, coloquei a perna entre as dela e a apertei contra mim. Arranquei-lhe um gemido suave.
— Nossa… Isso que chamo de abraço.
Forcei um pouco mais.
— Ai, meu Deus, chega, tá bom assim. Já matou sua vontade, agora chega.
Afastou-se, apesar da minha relutância, mostrando-se constrangida.
Outra vez olhou em volta e se tranquilizou.
— Vem me ajudar?
— Claro…
— Meu carro está aqui perto.
Segui seus passos reparando no rebolado sob o vestido, que fazia suas nádegas tremularem a cada batida dos pés no chão. O tecido fino permitia ver as marcas da minúscula calcinha e… Era um biquíni. Os laços da parte de cima confirmavam isso. Mesmo assim, reparar nesses detalhes me excitava continuamente.
Chegamos ao mercado, vazio àquela hora, onde o carro estava estacionado. Faltavam apenas os produtos de limpeza. Fomos direto para a gôndola deles.
Karen tornou-se dengosa, se aproximando demais para me fazer sentir o cheiro de cada produto. Chegava a encostar o seio em meu braço, como se fosse inevitável.
Encorajei-me a tocá-los quando, abraçada em alguns frascos, me pediu para ajudá-la a colocá-los no carrinho. As costas da minha mão passeou pelo bico entumescido.
Notei sua respiração tornar-se ofegante.
Começamos a nos encostar a todo instante de forma deliberada.
Fingindo pegar alguma coisa na prateleira de cima, esfreguei o meu pau em sua bunda. Ela deu salto para o lado e brincou, sussurrando.
— Opa! deixa eu sair da sua frente…
— Não faça isso… Realize meu sonho!
Respondi no mesmo tom.
Sem me olhar, retornou, como um pedido de desculpa.
— Não posso…
Noutro momento, ao abaixar para pegar um produto, levou a mão ao decote para tampar os seios.
— Não faça isso. Pelo menos me deixe olhar para eles.
— Estou de biquíni, seu bobo. Não dá para ver nada.
— Então, por que pôs a mão na frente?
— Costume.
— Dá para não fazer?
— Amanhã vou ficar de biquíni o tempo todo. Vai poder olhar à vontade.
— Mas terá muita gente.
— Isso é verdade.
— Vou ter que disfarçar.
Ela deu risada e olhou ao redor para confirmar que ainda continuávamos sozinhos.
— Vou quebrar seu galho.
— Você ia pegar aquela lata ali.
— Ah, é verdade…
Puder ver os seios sustentados pela peça que não os comportava totalmente.
— Obrigado. É uma delícia te ver assim.
Depois disso, passou a me olhar e rir. Ora se encostando, ora se abaixando para me satisfazer.
No carro, pude ver mais um pouco enquanto acomodávamos as compras.
Depois se sentou ao volante e ligou o motor.
— Vamos pra casa?
Fiz que sim com a cabeça sem ter a certeza se havia outra intenção em suas palavras. O que poderia ser? Ir visitar o meu camping? Não consegui dar essa sugestão e continuei calado.
A travessia ocorreu sem problemas.
Dentro da balsa, ficamos no carro, com as janelas abertas, conversando amenidades sobre as pessoas e os acontecimentos futuros. Os demais passageiros que circulavam ao redor obrigavam a nos manter comportados.
Era delicioso ouvi-la tecer comentários hilários sobre alguns conhecidos ou contar algumas fofocas inócuas.
Chegamos a casa com o sol ainda forte e no alto.
Bastaram alguns movimentos levando os objetos para dentro para suarmos. Ela reclamou. Concordei e sugeri que tirasse o vestido.
— Não… Pode chegar alguém…
— E daí? Estamos na praia!
— Mas estamos sozinhos aqui.
— Que pena.
Ela balançou a cabeça, rindo da cara de decepção que fiz.
— Calma, querido. Vamos terminar de guardar as coisas, depois vamos à praia. Prometo que ficarei de biquíni lá para poder me ver à vontade, sem precisar disfarçar, nem piscar. Aliás, estou começando a ficar preocupada. Você fica imaginando coisas depois se decepciona. Quem sabe lá não terá uma mulher jovem, da sua idade, bem gostosa, para lhe desviar a atenção. Se acontecer, não se preocupe comigo, saberei me conter e ficar no meu espaço.
— Não acontecerá.
— Por falar nisso, não traga ninguém para cá, porque é melhor para mim não encontrarem a gente aqui sozinhos. Você sabe como são as pessoas.
— Não tinha essa intenção. Aliás, pretendia voltar para o meu lugar no acampamento.
— Ah, claro. Que bobeira a minha!
— Só voltarei aqui no fim da tarde.
— Está certo. Nem sei por que falei isso… Vamos à praia agora?
Concordei de pronto, estava ansioso para vê-la de biquíni.
Lá, depois de uma caminhada de uns duzentos e tantos metros, carregando as cadeiras, o guarda-sol e uma caixa de isopor, nos instalamos num espaço vazio, o mais longe possível de outras pessoas.
Sentei-me para observá-la.
Fez questão de se aproximar e tirar o vestido na minha frente, mostrando-me a coxas, a barriga e, por fim, os peitos. Depois, ajeitou as peças lentamente, deixando ver parte dos pelos pubianos e as auréolas dos seios.
Estava boquiaberto.
Para me provocar ainda mais, virou-se de costas. Quase tive um ataque! O biquíni era tipo fio-dental e suas nádegas estavam expostas.
— Karen, o que é isso?
— O que?
— Que bunda é essa?
— Gostou?
— Estou sem palavras.
Ela gargalhou.
— Não acredito que vai ficar assim amanhã.
Virou-se para mim e ajoelhou-se entre minhas pernas.
— Claro que não. Pus esse biquíni para você. Sua presença está me deixando excitada e não quero que olhe para outra mulher.
— Não tem como tirar os olhos de você.
— Acho bom mesmo.
Sempre olhando em volta, afastou a parte de cima o suficiente para que visse o bico do seio.
— Olhe o que tem mais para você ver.
— Vamos voltar para casa!
Ela ficou de pé.
— Não, não tenha pressa. Vamos nos divertir um pouco aqui.
Tinha entendido o que ela esperava de mim e olhei para o céu agradecendo. Karen riu, satisfeita por ter a certeza que estava mesmo me impressionando.
— Venha, tire a roupa, vamos entrar no mar.
Obedeci.
Corremos e entramos na água sem pestanejar. O mar estava calmo, com ondas baixas, quase rentes. Ideal para nadar. Ela se mostrou exímia nisso, afastando-se por vários metros. Mergulhei também e nadei a esmo. Quando cansei, ainda dava para ficar de pé, com a água batendo no meu peito.
Procurei por ela… Tinha desaparecido!
De repente, surgiu do meu lado e agarrou-se a mim, rodeando os braços em meu pescoço e trançando os pés na minha cintura. O beijo foi inevitável. E longo.
Soltei meu pau endurecido e, com as mãos livres, afastei o biquíni e penetrei sua vagina, quase sem dificuldade, porque ela estava lubrificada, à espera. Ambos gememos de prazer e nos beijamos intensamente de novo.
Comecei a me movimentar para fazê-lo entrar e sair. Os grunhidos dela se intensificaram.
— Quer gozar?
— Quero.
Então, num movimento suave, mas brusco, se afastou.
— Não pode!
— Não pode, o que?
— Gozar dentro de mim. Parei de tomar anticoncepcional e posso me engravidar.
— Não acredito!
— Desculpe, querido, mas precisa usar preservativo.
Tinha voltado a enlaçar meu pescoço e me dava beijos nos lábios sem parar.
— Vamos voltar para casa que faço você gozar.
— Faz aqui.
— Aqui é complicado. Lá na cama… Você põe o preservativo e me pega de novo.
— E se eu gozasse na sua bunda?
— Não! Teria que usar o preservativo também!
— Caramba…
— Me desculpe por ter te deixado nessa situação. Vamos voltar para casa.
Estava tão aflita que me fez sorrir.
— Você é incrível!
Voltou a me beijar.
— Prometo te deixar fazer o que quiser comigo.
— Promete?
— Prometo!
Sua empolgação era maior que a minha.
O beijo tornou-se guloso e intenso.
Agarrou meu pau com força.
— Vamos logo, não estou aguentando também!
Saímos do mar.
Retardei os passos para analisá-la.
— Estou cada vez mais encantado com sua bunda.
Ela sorriu e continuou andando na minha frente, permitindo que continuasse a apreciar suas nádegas, que tremulavam a cada passo.
Quando pegou o vestido para colocá-lo, brincou comigo.
— Não se desespere, é só até chegar em casa.
Pegamos as coisas rapidamente e fomos.
A rua, sem calçamento, não tinha ninguém. Haviam poucas casas e pareciam vazias. Pensei em abraçá-la, mas me contive. Era questão de minutos para tê-la por completo.
Assim que trancou a porta quando entramos se ofereceu para um beijo, outra vez guloso e demorado.
— Vamos tomar um banho para tirar o sal…
— Precisa mesmo?
— O problema é a areia… Pode até machucar… Principalmente se tiver grudada nele. – Pegou meu pênis. – E do jeito que estou a fim só iria perceber quando o estrago tivesse sido feito. E o pior, ficaria impossibilitada por muitos dias! Aí o prejuízo seria seu… Quer dizer, seu não, do meu marido, que com certeza vai querer me pegar. Isso me faz lembrar que sou casada e que não deveria estar aqui prestes a transar com você.
Foi me puxando pela mão até o banheiro.
Tiramos as roupas e não contive uma exclamação ante sua beleza nua. Os pelos pubianos estavam aparados e suas virilhas imberbes, dando-lhe uma impressão singela e delicada. O mesmo sentia ao analisar seus seios, pareciam tão frágeis!
Meu pau tinha endurecido, despertando-lhe a atenção.
— Vem cá…
Chamava-me sob o chuveiro.
Agarrou-o para ensaboá-lo e depois enxaguá-lo.
Ajoelhou-se e, sem cerimônia, o abocanhou, usando a mão para posicioná-lo adequadamente.
Senti a quentura de sua boca envolver-me e me fazer ficar nas pontas dos pés cada vez que repetia o gesto.
Rindo, e enquanto movimentava a mão, encarou-me.
— Está limpinho agora, pronto para ser usado.
Ficou de pé e pegou a toalha para se secar.
Então saiu, para me esperar na cama.
Encontrei-a de pernas abertas, insinuando que devia começar por ali, pela sua maior preciosidade, mas deitei-me ao seu lado e aproximei meu rosto ao dela. Precisava lhe confessar algo.
Senti seu hálito límpido através de sua respiração ofegante.
— Estou encantado. Você é a mulher mais linda que existe no mundo. Sempre tentei imaginar como seria nua, mas nem cheguei perto de tanta beleza. Seus seios são lindos, sua buceta…
Ela ergueu as sobrancelhas.
— Posso chamá-la assim? – Tentei me redimir.
— Pode…
— Sua buceta parece uma obra de arte… Tão delicada que tenho medo de ser rude e machucá-la. Não me interprete mal, mas parece ainda virgem.
Ela sorriu e, segurando meu rosto entre as mãos, me beijou nos lábios.
— Que lindo ouvir você falar assim de mim, estou me sentindo uma mocinha outra vez. Acredite que estou adorando estar aqui e saber que vamos fazer amor. Estou adorando esses seus cuidados, não querendo fazer de qualquer jeito e me respeitando, apesar de tudo. Não sei se mereço tanta consideração. Mas talvez seja por isso que estou me entregando a você. Você é diferente. Como disse antes, é educado e gentil. Tenho certeza que será maravilhoso transar com você e que não vou me arrepender.
Um beijo intenso selou nossos pensamentos.
Quando se afastou foi para fazer um pedido.
— Gostei quando disse que a minha buceta parece virgem. Queria te confessar uma coisa… Ela está sendo pouco usada nesses últimos meses… Nem me lembro quando foi a última vez… Ah, foi hoje, lá no mar! — Deu uma gargalhada. — Mas essa não vale, porque foram alguns segundos. — Riu de novo, depois fez uma cara de desejo. — Eu queria que me chupasse do mesmo jeito que tem me beijado. Tenho pensado nisso desde que me beijou pela primeira vez. Fico pensando nessa língua gostosa me lambendo, entrando… Deve ser tão bom! Você faz isso para mim?
Ela estava falando dentro da minha boca, porque seus lábios estavam colados nos meus.
Não falei mais nada, dei-lhe um beijo e fui direto ao ponto, ao seu sexo inflamado, atender ao desejo que era meu também.
Abocanhei-a com delicadeza e fiz os mesmos movimentos que descrevera.
— Isso, querido, assim mesmo. Ai, que delícia! Há quanto tempo isso não acontece! Sou capaz de gozar assim… Você acredita? Sou capaz de gozar assim.
Minha língua bolinava o clitóris intumescido antes que meus lábios se fechassem nele e o sugasse. Fazia a mesma coisa com os discretos grandes lábios. E quando invadia sua vagina sentia o adocicado suco que sua excitação produzia.
Karen continuou falando, gemendo e se remexendo na cama até agarrar a minha cabeça e apertá-la contra si enquanto emitia um gemido gutural que indicava o orgasmo que lhe atravessava o corpo.
Quando soltou a minha cabeça precisou de alguns minutos para recuperar o fôlego.
Começou a rir.
— Você conseguiu, meu garanhão, conseguiu me fazer gozar do jeito que tinha sonhado. Gozei na sua boca!
Meu pau estava tão duro que chegava a doer.
Ajoelhei-me entre suas pernas e a invadi sem pensar mais. Pude notar que estava ensopada e escorregadia. Precisei de duas estocadas para ficar confortável dentro dela. Seus olhos e sua boca se abriram ao mesmo tempo. O prazer, mais uma vez, tomava conta da sua alma.
— Ai, querido, que delícia! Vou acabar gozando de novo.
— Não antes mim. Não estou aguentando mais.
— Pode gozar, meu gostoso. Despeje tudo… Não!
Pôs as mãos no meu peito e me empurrou.
— Não! Você está sem preservativo!
Lembrei-me da advertência anterior. Ela poderia engravidar.
— Não acredito…
A minha cara de decepção a preocupou, não queria me deixar na mão de novo.
— Goze na minha bunda!
Para confirmar sua sugestão, pôs-se de quatro na minha frente, as nádegas abertas, mostrando o pequeno ânus amarronzado.
Duvidei que pudesse me receber, mas não quis ser gentil, era esperar muito de mim naquele momento.
O máximo de gentileza que me permiti foi colocá-lo na vagina para umedecê-lo e enfiá-lo no orifício anal sem piedade.
Karen gritou, mas não saiu da posição e aguentou as estocadas desesperadas. Minhas virilhas chocavam-se contra suas nádegas. Estava com medo que ela refugasse e queria gozar logo.
Seus gritos foram perdendo a intensidade e passaram a ser gemidos. Tinha superado a dor e, mantendo-se submissa, suportava a minha fúria sem reclamar.
Gozei…
Senti os esguichos percorrem meu pau e se perderem dentro dela. Um após o outro.
Ela percebeu e, erguendo a cabeça para olhar o teto, deixou escapar sua felicidade.
— Que coisa boa…
Ainda dei mais algumas estocadas, mas as pernas começaram a fraquejar, então quis deitar e bastou começar o movimento para ela entender e me acompanhar. Ficamos deitados de conchinha, com meu pau ainda enterrado nela.
Foram precisos vários minutos para nos acalmar. Deixei seu interior quando rolei para o lado, fixando o teto. Nesse momento, Karen deu por encerrada a sua missão. Virou-se para deitar de lado e me olhou com carinho.
— Valeu?
Deu-me um beijo nos lábios.
— Você é mesmo incrível. Muito mais do que pensei que fosse.
— Você também é, querido.
Seu semblante exprimia satisfação por estar ali. Não sei se pelo meu orgasmo ou pelo dela.
— Você gozou também, não foi?
— Vou te confessar que há anos não tinha orgasmo tão intenso, tão forte. Foi maravilhoso.
Deitou-se de costas.
— Você não imagina como as transas com meu marido têm sido burocráticas. Nem me beija direito. Me chupar então, nem pensar! E eu adoro! Você sentiu como eu gosto?
— Sim…
— Custava ele fazer isso de vez em quando?
— Não… De jeito nenhum. Até porque ela é doce… Saborosa… E um cheiro tão suave!
— Ai, meu Deus, você reparou em tudo isso?
— Ele já experimentou?
— Claro.
— Não consigo entender.
— Pois é…
— Vocês não têm transado ultimamente?
— Sim, mas como te falei, de forma burocrática. Ele vem, me pega, mete aqui, mete ali, goza e pronto. E goza na minha bunda. Nem me lembro quando gozou na frente. Às vezes põe na frente, dá umas bombadinhas, mas na hora de gozar é atrás que ele prefere. Tenho que estar sempre com a bunda preparada.
— Você não se importa?
— Não, mas prefiro na frente.
Voltou a se apoiar no cotovelo e acariciou me rosto.
— Foi muito gostoso o jeito que comeu a minha bunda. Nem doeu muito. E o seu pau é maior que o dele. Você gostou mesmo?
— Foi maravilhoso. Quase morri.
— Vai querer de novo?
— Vou.
— Vai me chupar de novo?
— Vou.
— Ai, que essa noite não acabe nunca!
Ficamos em silêncio e, sem querer, acabamos pegando no sono.
Já tinha escurecido quando Karen acordou e me cutucou.
— Já anoiteceu!
Sentou-se inesperadamente.
— Vou me lavar e depois preparar alguma coisa para a gente comer. Estou morrendo de fome. Você não está?
— Para dizer a verdade, sim.
Ficou de pé e acendeu a luz.
— Você tem um corpo lindo. Posso tirar umas fotos?
— Claro que não! É para ficar só na sua cabeça.
Caminhou para o banheiro.
— Fique aí relaxando mais um pouco… Já volto…
Não demorou muito para retornar, ainda nua e se secando.
Depois vestiu um roupão curto de cetim que valorizava as suas pernas.
— Vá se lavar enquanto preparo alguma coisa. Se incomoda de usar a tolha que usei?
— Claro que não.
Encontrei-a terminando o nosso jantar, na verdade um lanche bem caprichado. A mesa estava quase pronta.
Apenas com a toalha enrolada nos quadris, sentei-me num banco, ao lado da mureta que separava a cozinha da sala de jantar para contemplá-la. O nó do roupão tinha relaxado, ampliando o decote e permitindo ver os seios generosamente.
— Você está maravilhosa assim.
Ela apenas riu.
Pouco tempo depois comíamos com vontade, porque a fome tinha se instalado para valer. Só consegui elogiar a comida e arrancar-lhe um sorriso de agradecimento depois de algum tempo.
No final, levantou-se para lavar a louça.
— Por favor, me ajude a tirar a mesa. Não deve ficar nenhum vestígio que estive com alguém aqui.
— Claro.
Ajudei a limpar tudo.
Depois, pela força da profissão, insistiu que escovássemos os dentes.
Finalmente fomos para a sala. Talvez por hábito, ligou a televisão. Sentei-me no sofá e ela se esticou nele, colocando a cabeça nas minhas pernas.
Sem pedir licença desfiz o nó e abri o roupão expondo seu corpo. Bolinei os seios macios seguidamente e brinquei com os bicos entumescidos.
— São tão bonitos… Você é toda bonita.
Seu olhar traduzia a satisfação por me agradar, como se nunca tivesse sido elogiada com tanta sinceridade.
Desci a mão até o seu sexo. Bastou tocá-lo para arrancar-lhe um gemido. Prevendo onde queria chegar, abriu as pernas. Massageei o clitóris por uns minutos, para depois penetrar-lhe o dedo médio.
— Ai, que gostoso…
— Estou cada vez mais encantado…
Queria dizer, apaixonado, mas acho que ela entendeu.
Num repente, levantou-se, pediu que abrisse a toalha, me posicionasse mais para o meio e ajoelhando-se entre minhas pernas, abocanhou meu pau, sem cerimônia. Que boca quente, meu Deus!
Brincou com ele durante longos minutos.
Às vezes me fazia chegar perto do orgasmo, então parava, dava umas mordiscadas em minhas virilhas e voltava ao embate.
Quando cansou, livrou-se do roupão e ajoelhou-se sobre minhas coxas. De forma prática, posicionou-se sobre meu pênis e desceu o corpo para fazê-lo entrar em sua vagina. Mais dois ou três movimentos e pronto, ele estava confortavelmente instalado dentro dela.
Pegou meu rosto entre as mãos, sem parar de mexer os quadris, como se estivesse me cavalgando.
— Não é para gozar nela, tá?
— Não…
— Ai, que delícia… Estou masturbando você…
— Isso é muito bom.
— Ai… Quando quiser gozar, me avise. Ai… Quero sentir o gosto do seu esperma…
Seus peitos subiam e desciam no mesmo ritmo.
Agarrei-os para sugar cada um dos seus bicos.
Karen teve que parar para me permitir isso.
— Você gostou deles, não é?
— São lindos…
Ficou quieta, esperando que me deleitasse. Depois, continuou a me masturbar com sua vagina.
Já não estava aguentando segurar mais e anunciei meu gozo.
— Espere!
Rapidamente voltou à posição anterior e abocanhou meu pau.
Mas ainda não tinha começado a gozar, então começou a trabalhar nele como antes.
Foi irresistível. Em menos de um minuto comecei a jorrar em sua boca. Ela fechou os olhos e foi sugando e engolindo tudo, não deixando uma gota escapar.
Ainda bolinando meu pau, que murchava, me encarou sorrindo.
— Gostou?
— Muito. Que boca gostosa…
— Adorei também.
Deu mais uma chupada nele e me olhou de lado, como se desconfiada.
— Vai cumprir o que prometeu?
— O que mesmo?
— Me fazer gozar de novo.
— Claro… Pelo menos, vou me esforçar ao máximo.
— Nem vai precisar se esforçar muito, você vai ver. Do jeito que você faz, vou gozar fácil, fácil…
Ficou de pé, desligou a TV e me estendeu as mãos.
— Vamos?
Entrou no quarto na minha frente, acendeu o abajur e largou-se de costas na cama com as pernas abertas.
— Vem…
Joguei-me entre suas pernas e sem preâmbulos comecei a beijar seu sexo como da outra vez, do jeito que ela gostava. Seus gemidos aumentavam a cada novo movimento e chegaram a me confundir. Tanto que os repetia com mais intensidade.
Como previra, não demorou muito para chegar ao orgasmo. Rindo e gemendo, apertava minha cabeça contra ela.
Depois, sem forças, abriu os braços e tentou recuperar o fôlego e suas energias.
Arrastei-me para o seu lado e busquei sua boca para um beijo, que ela correspondeu daquele jeito guloso.
— Obrigada! Pensei que fosse morrer sem gozar assim!
Ri, sem acreditar nela. Não era possível que uma mulher tão bonita e tão fogosa não tivesse um amante à altura, que realizasse sua vontade. Principalmente, porque sua buceta era deliciosa!
Outra vez dormimos sem perceber e acordamos com a claridade que entrava pelas frestas da janela.
— Você precisa ir embora…
— Eu sei… Que pena!
— Que pena mesmo. Ia adorar passar o dia transando com você.
Ela tinha virado de lado, para a janela. Aconcheguei-me de conchinha nela. Peguei seu seio e o apertei delicadamente. Fiz o mesmo com o outro. Imediatamente sua mão buscou meu pau, que endurecia sem se conter.
— Quer a saideira?
— Quero!
— Na minha bunda?
— Sim!
— Nossa, que tesão é esse?
— É você que provoca!
Rindo, ajudou-me a encontrar o caminho para o interior do seu reto. Senti seu ânus se alargar para me receber. Parecia lubrificado, então entendi quando disse que estava sempre preparada para satisfazer o marido. Era precavida.
Logo estava inteiro dentro dela e começava o vai e vem com estocadas cada vez mais fortes e profundas. Karen agarrou-se ao travesseiro para suportá-las.
A maciez de suas nádegas retendo meu corpo era sublime.
Não queria gozar logo, mas senti-la submissa à minha vontade, recebendo as estocadas com gemidos suaves e, às vezes, me instigando a continuar, me fez gozar e ejacular uma tonelada dentro dela.
— Ufa! Que fúria!
Permaneceu na mesma posição, sem me olhar.
Saí dela para admirar sua bunda.
— Karen, estou me sentindo um privilegiado por ter se entregado dessa forma. Essas horas foram as mais incríveis que passei na minha vida. Não sei como vou olhar para você mais tarde… Tenho medo de me trair.
— Confio em você. Tenho certeza que vai se controlar e fingir que nem me conhece direito. Agora, é melhor ir embora. Não fique chateado, mas não vou me levantar para me despedir. Preciso continuar de olhos fechados e começar a pensar que foi um sonho.
— Entendo. Não se preocupe.
Arrumei minhas coisas na mochila, a coloquei nas costas e olhei para Karen pela última vez. Meu coração batia com dificuldade. Podia ser a últimas vez que a veria numa situação daquelas.
Saí em silêncio.
O reencontro foi menos complicado do que imaginara.
Quando cheguei, meus pais estavam lá, juntamente com várias outras pessoas mais ou menos conhecidas. Seu comportamento tinha mudado para uma dona de casa se esmerando em ser a melhor anfitriã possível. As pessoas riam sem motivo, preocupadas com detalhes banais e sem muito sentido.
Eu, não. Minha intenção era admirar Karen, lembrando de cada detalhe dos momentos que passamos juntos. Tomando cuidado para não comprometê-la, é claro. Felizmente, na esteira do comportamento dela, cumpri bem meu papel e passamos despercebidos.
Notei que o marido não se mantinha por muito tempo em sua presença. Estavam sempre separados. Às vezes, um carinho fortuito, um comentário ameno, mas nada de situações apaixonadas ou íntimas.
Aliás, não me lembro de tê-la ouvido dizer que o amava ou, pelo menos, que ainda gostava dele. Devia ser pelo tempo de casados. Ouvi dizer que a relação desgasta.
De forma egoísta, e apaixonada, pensava que era bom para mim, porque ampliava a chance de tê-la outras vezes.
Nos dias seguintes, pouco se dirigiu a mim, a não ser para perguntas e comentários rápidos. Entendi e mantive a minha conduta.
Mas no almoço do dia primeiro, quando ficou combinado que iríamos todos para um restaurante próximo, entregou-me um bilhete num dos raros momentos que estivemos a sós.
“Dá para ficar em casa e me esperar?”
Fiquei subitamente emocionado e feliz. Iríamos ter um encontro sexual?
Trançando uma estratégia para atendê-la, avisei meus pais que os encontraria no lugar e sai. Sem dificuldade para me ocultar numa esquina, mantive-me à espreita. Vi todos os carros irem. Cada vez mais ansioso, esperei.
Então, o carro dela surgiu e parou na rampa da garagem. Fui em sua direção e notei quando me viu. Não fez nenhum sinal para mim, apenas olhou em volta e entrou.
Encontrei-a na sala. Apesar de aflita sorriu e veio ao encontro.
Nos abraçamos com força. Como era bom sentir seu corpo novamente.
— Tenho um presente para você.
— Pode falar.
— Vem aqui.
Puxou-me pela mão em direção ao seu quarto. Trancou a porta, nos deixando na penumbra.
— Faça amor comigo!
— Meu Deus, é que mais quero.
— Mas tem que ser rápido.
Em segundos ficou nua, deitou-se de costas e abriu as pernas.
— Aqui. Goze aqui.
Acariciava o sexo, como se o preparando.
Levei alguns segundos para tirar a roupa, mas o suficiente para aumentar sua aflição.
Notando que meu pau não estava completamente endurecido, levantou-se para sentar na beira da cama e agarrando-o, o abocanhou sem rodeios.
Outros segundos se passaram para que estivesse em riste.
Karen sorriu, finalmente, deitando-se com antes.
— Põe aqui.
Obedeci e a penetrei na vagina lembrando-me das vezes que tive que tirar antes do final.
— Goze logo.
— Nela?!
— Sim.
Era estranho, mas tinha sonhado com aquela mulher desde que a tivera em meus braços e aquele momento inusitado era delicioso demais para pensar em alguma coisa.
Gozei sem demora. E muito. Arrancando de Karen gemidos e risos que denotavam felicidade.
— Precisamos ir, querido.
Fiquei de pé sem muita vontade.
Ainda deitada, vestiu a calcinha onde, pude ver, tinha colado um absorvente. Então, levantou-se para colocar o resto da roupa.
Vestidos, saímos do quarto.
Karen tentou ouvir algum barulho. Acalmou-se quando teve a certeza de que não tinha mais ninguém. Paramos na porta da sala.
— Você pode ficar mais um pouco aqui?
— Claro.
Acariciou meu rosto.
— Gostou?
— Muito, mas por que fez isso?
Hesitou. Depois sorriu.
— Meu marido finalmente gozou nela e eu estava me sentindo em débito com você, então achei agora não teria problema. Você não queria gozar nela?
— Queria.
— Então? Valeu?
— Valeu…
— Preciso ir!
Deu-me um beijo nos lábios e se foi.
Nos meses seguintes as nossas rotinas se impuseram tal como antes. Assim, nos víamos muito pouco.
Por isso, quando vi sua barriga enorme fiquei curioso.
— Estou grávida. Meu marido está mais feliz que eu.
Em meu semblante estava escancarada a surpresa que a notícia me causara. Ela sorriu, enigmática.
Tive dificuldade para pronunciar as palavras.
— Posso ficar feliz também?
Outra vez aquele sorriso.
— Pode.
Ótimo conto! Muito bom mesmo! Só acho que se soltar mais um pouco na forma de escrever o faria mais realista. Para quem gosta de um tom mais poético certamente esta perfeito e a estoria é ótima tbm!
Essa mulher deve ser muito maravilhosa o sonho de todo homem.