Eu e Aline nunca fomos boas amigas. Apesar de termos nascido no mesmo dia, sermos primas, termos a mesma idade e estudarmos na mesma sala, nunca nos batemos. Até nossos aniversários eram juntos.
Pois bem, crescemos, Aline cada dia mais chata e metida. Saíamos juntas raras vezes. Depois que nos formamos, as coisas melhoraram um pouco e até fui passar uns dias com ela na casa da avó, distante de onde morávamos uns 700km. Foi nessa viagem que algo inusitado aconteceu.
Ainda na ida para lá, conhecemos alguns garotos que tinham o mesmo destino que nós. Por mais estranho que parecesse, eram primos distantes da Aline, que ficou toda afoita e espevitada como era, pôs -se logo a dar em cima de um deles. Augusto. O mais bonito dos quatro e o que eu havia me interessado. Fiquei na minha e não comentei nada.
O primeiro dia se passou sem muitas novidades ou incidentes. Íamos à casa de tios e primos dela por parte da mãe, dávamos uma volta na cidade, voltávamos para casa. No segundo dia, fomos tomar banho de Rio. À pé, Íamos nós duas e mais quatro garotas. Até que a conversa caiu no tema sexo e Aline, como sempre, a mais agoniada de todas, falou que não era mais virgem. Que perdera a virgindade aos 15. Do Alto dos meus 18 anos, Eu ainda me mantinha virgem por escolha própria. Apenas me masturbava com certa frequência, mas nem brinquedinhos utilizava.
Minutos depois estávamos dentro da água. Uma água quente, convidativa. Aline perguntou se eu sabia boiar. Disse que sim e boiei. Aline fez o mesmo e eu fechei os olhos. Fiquei ali envolta na água. Despertei quando senti algo tocar minha buceta. O que era aquilo? Fechei as pernas e senti como se fosse um pé acariciando minha buceta. O susto foi tão grande que me debati e acabei submergindo.
– O que foi???
Só tinha Aline na água comigo. As outras estavam em terra. Olhei-a e por um momento acreditei que ela não tinha feito aquilo. Talvez tivesse sido um peixe. Saí da água e fui sentar com as outras meninas.
Na volta para casa, fui observando Aline. Se ela tivesse mesmo feito aquilo, porque teria feito? Ela não se gabava que pegava um e outro? Sendo assim, não tinha necessidade daquilo… Mas e se fosse mentira? Se aquele jeito dela fosse para encobrir a sua real preferência? Pensando bem, Aline nunca tinha ficado firme com ninguém, nenhum namorado sério, só fica das aqui e ali. E Olha que a guria era gata. Parecia uma modelo. Alta, magrinha, um par de peitos médios durinhos, uma bundinha arrebitada, loira. Todos os caras que eu conhecia queriam pegá-la. Quando chegamos na casa da avó dela, sacudi a cabeça para espantar os pensamentos. Fomos ajudar a avó a preparar a janta.
Após o café, a avó logo foi se deitar. Ficamos na varanda, eu lendo e ela fazendo as unhas. Volta e meia aqueles pensamentos voltavam à minha cabeça. Eu olhava para ela e não conseguia acreditar.
– O que você tanto me olha? – ela perguntou.
– Nada.. Só estou pensando em fazer as minhas unhas também…
– Vem que eu faço.
– Não, agora não. Depois…
Ela continuou ali e eu tentei me concentrar na leitura. Mais tarde, fomos dormir.
Como dormíamos na mesma cama, acordei lá pelas tantas da madrugada, sentindo novamente algo tocar-me. Virei o rosto. Aline dormia virada para cima. Mas não tive dúvidas: era ela. Ela havia colocado a mão sobre minha coxa e apertava-me suavemente. Segurei a respiração por um momento sem saber bem o que fazer. Não fazia a menor ideia de como agir. Seria sonambulismo?
A mão dela subiu suavemente, alcançando minha calcinha. Seu dedo anelar ia e vinha, em círculos ao redor do meu clitóris sobre a calcinha. Por mais estranha que fosse a situação, Eu estava ficando excitada. Abri as pernas para sentir mais e melhor. Senti que seus dedos agora deslizavam pelo elástico da calcinha, afastando-a. O que senti a seguir foi um de seus dedos abrindo os grandes lábios da minha buceta. Segurei o gemido quando ela alcançou meu clitóris. Seus dedos massagevam, girando em círculos, apertando-o com as pontas dos dedos. Ela permaneceu tocando e massageando até que gozei, baixinho, apenas para que ela ouvisse. Depois disso, Aline retirou a mão dali e acariciou meus mamilos, aquietando-se ali. Com o corpo mole, acabei dormindo como um anjo aquela noite.
No outro dia pela manhã… Nada havia acontecido. Estávamos na maior normalidade. Se ela queria fingir, por mim tudo bem. O dia transcorreu comum e à noite, fomos dormir cedo. Eu estava ansiosa e não consegui pregar os olhos. Logo Aline ressonava ao meu lado. Eu estava intrigada e queria entender o que ela queria. Mas fiquei na minha. Durante o banho, acabei me masturbando lembrando a cena da noite anterior.
Estávamos deitadas e eu não conseguia dormir. Meu corpo estava aceso. Estava esperando as ações dela. E elas vieram. Alguns minutos depois, Aline passou a acariciar meus seios por cima da camisola. Acariciava de leve os mamilos que logo ficaram durinhos. Foi quando ela se virou e colou o corpo no meu, deitada de lado. A mão sobre meu corpo deslizando e alcançando minha buceta. Ela sabia como acariciar, como tocar, até como penetrar. Estava tão gostoso que fechei os olhos e só deixei rolar.
Senti o boca dela nos meus seios e me arrepiei por completo. Beijinhos e mordidas de leve. Sua língua alcançou meus mamilos e quando ela o chupou, não aguentei e gozei. Estava trêmula. Aline deitou de barriga para cima novamente, ainda de olhos fechados. Dessa vez eu não hesitaria. Levei a mão até ela. Fiz como gostaria de receber.
Acariciei todo o corpo dela. Sentia a pele arrepiada. Passava as unhas também, provocando-a. Aline arqueava o corpo e eu comecei a sentir prazer naquilo. Em provocar prazer a ela. Desci a mão para encontrar sua buceta. Estava úmida e quente. Ela mantinha as pernas fechadas, apertadas uma contra a outra. Comecei a beijar seu pescoço, descendo pelo mamilo descoberto por baixo da camisetinha do Baby Doll. Mordisquei seu mamilo e ela abriu as pernas. Então eu a masturbei. Devagar e delicadamente. Pressionando seu botãozinho que estava duro de tesão. Aline se remexia na cama. Descia o dedo, ia até a entradinha lambusada e voltava ao clitóris. Ela gozou fechando as pernas, apertando minha mão entre elas.
Viramos cada uma para um lado da cama. Eu estava trêmula e satisfeita. Tanto por ter gozado como por tê-la feito gozar. Não sabia como reagir depois. Mas estava feito.
Pela manhã, Aline não sustentava o olhar comigo. E quando o fez, ficou vermelha. No dia seguinte fomos embora. Nosso contato se aproximou depois dessa viagem. Passamos a sair mais juntas, inclusive a dormir juntas. E sempre rolava carícias demoradas silenciosas, sobre as quais nunca tivemos coragem de falar. Hoje estamos casadas as duas. Só depois de um tempo é que entendi que para desejar uma mulher, não precisa ser exatamente lesbica. Basta ser gente