Depois da porta arrombada pelo Dudu

Depois da porta arrombada a porteira que passa um boi passa uma boiada” um dos ditados mais certos do mundo.
Depois que Dudu me comeu, ambos ficamos fregueses um do outro.
Diferentemente do que acontecia com Etevaldo, eu comia o Dudu de vez em quando.
Era um troca-troca delicioso.
Quando nos fudiamos, eu ia dormir em Pilares e fundia com Etevaldo como se o mundo fosse acabar naquela hora.


Será que era consciência pesada?
Será que era remorso?
Será que era tesão mesmo?
Juro que não sei o que era.
Mas, acontecia.
E a vida continuava ótima.
Mamãe perguntou onde eu dormia quando sumia, e para não dar bandeira, aluguei um apartamento na Avenida Gomes Freire, e levei meu pai para conhecer.
Meu pai gostou do ‘matadouro’ como ele chamou e contou para minha mãe que eu tinha uma garçonnière, e ambos ficaram felizes.
Nunca levei Etevaldo lá.
Nem tão pouco o Dudu, pois fudiamos na Avenida Gomes Freire, mas no Hotel Hostal.
Dona Etelvina perdeu uma irmã e um cunhado em um desastre de carro em Minas Gerais, essa irmã deixou para ela uma fazendola.
Ele encheu tanto o saco de Etevaldo que ele tirou férias para ir lá.
Eu fiquei livre, leve e solto, no Rio de Janeiro.
Dei umas trepadas com Dudu, mas aconteceu o inesperado.
Em plena avenida Rio Branco eu ouvi:
“ Psiu, psiu, gatinho, gatinho”.
Achei que não era comigo.
“ Ricardo. Ricardo”, aí olhei para traz.
Era o Catarina, o Rodolfo, a encarnação de Thor, filho do deus Odin.
Tava mais bonito do que nunca.
Bem arrumado, com boas roupas, penteado com gel, cheiroso, ele é que tava um gato.
“ Oi Catarina”.
“ Porra. Vocês sumiram. Que houve?
“ Não houve nada”.
“ Eu agora é que vou para Pilares”.
“Voce um barãozinho em Pilares. KKKKKKK”.
“ É a vida”.
“Cadê o Etevaldo???”
“ Foi a Minas tratar de um assunto de família”.
“ Então, você não vai recusar uma cervejinha comigo, não é?”
“ E porque não”.
Começamos a noite bebendo no Amarelinho da Cinelândia e acabamos no hotel do Catarina.
“ Cara desde primeira vez que te vi sou fissurado em você”.
“ É mesmo???”
“ Voce sabe disso, lembra quando eu falei que ouvi vocês, e você falou que quem espera sempre alcança, agora eu quero alcançar”.
“ Se é assim por que perder tempo, vamos lá”.
Eu tava de pau duro diante daquele deus nórdico, lindo como um não sei o que.
E ele com o pau tão duro que quase arrebentava a calça nova da Richards Ipanema – o cara sabia das coisas, e eu não sabia disso.
Fomos para o quarto dele no hotel vagabundo e foi uma surpresa.
O pequeno apartamento no alto do hotel era bem arrumado com moveis coloniais, uns verdadeiros comprados em brechó e antiquários da Lapa, outros copias do Montmartre Jorge, na rua São Clemente 72, em Botafogo, e eu fiquei pasmo.
“ Tá admirado?”
“ Tou e assustado ”, rsrsrssr
“ O d’Costa , o decorador que é seu amigo, me falou que você teria essa reação quando entrasse aqui” rsrsrsrsr
“ Voce conhece o d’Costa? É seu amigo?”
“ Conheço sim, mas não é amigo , é conhecido de sauna”.
“ Como chegaram ao meu nome?”
“ Ele perguntou ao roupeiro Gonzaga por você, falando que não lhe via a muito tempo”.
“ O outro disse que, também, não via a muito tempo”.
“ Eu estava ouvindo e perguntei se você era você, e eles disseram que sim”.
“ Ai rolou o bate papo”, rsrsrsrssr
‘ Sei tudo que quero de você, meu tesão” e me agarrou.
Nos beijamos.
Tiramos a roupa e fomos para o chuveiro com ele engatado na minha bunda.
O piru era de tal envergadura que passava pelas minhas coxas e eu via a cabeçona quando andávamos agarrados.
Eu fiquei louco com a situação.
Gosto de mulato, mas aquele branco tava me deixando zuretinha, zuretinha. Não respondia mais por mim, era uma puta, queria ser uma puta para aquele macho de Santa Catarina.
Água quentinha no chuveiro e ele bolinando minha olhota com dois dedos e beijando o meu pescoço.
Encachou o cacete no meu rego.
“Como você é cheiroso”.
“ Rodolfo, você além de lindo é cheirosíssimo, meu querido” e lambi seu amplo tórax, másculo, viril, de quem lutava box.
“ Pra você é Ruddy, mas só para você, gatinho”.
Me aninhei em seus braços fortes, encostei minhas pernas nas suas coxas duras e musculosas.
Tremia.
Ele beijou minha boca com carinho, pois ele não era rude e sim muito educado, gentil, doce como mel.
Ficamos assim um tempinho, naquela guerra de caralhos, mas eu abaixei.
Eu ia da cabeça as bolas com uma agilidade que o deixou maluco, além do que dava mordidinha com os lábios na cabeça vermelhinha e lambia o buraquinho do xixi, o que deixou tonto de prazer, tanto que começou a gritar:
“Faz, faz mais meu gatinho, faz meu gatinho”.
E fazendo um movimento de rotação muito delicadamente em seu cacete o deixei de tal maneira que ele gritou:
“ Voce vai ser meu custe o que custar”.
Ouvindo isso a vaidade falou mais alto e eu caprichei para lhe dar mais prazer ainda.
Percebi que seu cu piscava e eu não me fiz de rogado meti a língua e o chupei com gosto.
Ele não reclamou, muito pelo contrário, começou a gemer, pois estava adorando minha a língua no seu cu limpinho, limpinho, quando ele falou com um voz rouca de tanto tesão, que queria chupar meu cu.
“ É completo. È completo. O gatinho fode completo. Voce é meu cara, custe o que custar”.
Ajoelhou-se, me virou e começou a me foder com a língua.
Eu batia com as mãos nas pernas dele e na minha cabeça de tanto prazer.
Levantou , colocou seu pau entre as minhas coxas e entrava e saia, mordendo e lambendo minhas orelhas.
Eu revirava os olhos e o beijava para valer, língua na língua, língua no céu da boca…uma loucura de beijos.
Ruddy então começou a enfiar um, depois dois, depois três dedos no meu cu e foi aí que eu comecei a gemer bem alto, alto para cacete e ele nem ligou.
“Geme, geme, meu gatinho fica preparado para seu macho, fica”.
Eu estava nos céus.
“ Vira a bunda”.
Virei e ele enfiou tudo de uma só vez.
Eu tava tão preparado e não disse nem um aí.
Como contou o outro:
Como era maior que eu, abaixava, e me levantava um pouco do chão.
Me abraçava bem, e eu sentia seus músculos se contraírem em volta de meu corpo.
Para depois dar aquela estocada firme que ia até o fundo da minha alma.
Cada estocada uma rebolada.
Foi comigo a mesma coisa…
De repente ele urrou dizendo que ia gozar.
E gozou na minha bunda.
Eu adoro levar porra no cu, podem crê.
Ele descansou e me virou para pagar um boquete que puta que pariu.
Eu gozei feliz.
“Nos abraçamos, nos beijamos, e nesse momento eu percebi quanta paixão ele tinha por mim”.
Nos lavamos, nos enxugamos e fomos para cama.
Antes serviu e me ofereceu uma taça de Château Puligny-Montrache.
Vendo o vinho eu sorri.
“ Porque tá rindo?”
“ Nada”…
“Sei. Nunca esperou um Bourgogne desse nesse hotel”, flou rindo pakas.
“ Bobinho. Sou o dono desse hotel e de mais dois como esse e de um brechó e de um antiquário aqui na Lapa Nem o Etevaldo, nem ninguém sabe disso. Esse tipo de hotel de alta rotação dá dinheiro, e minha família tem deles em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Meu tolinho”, falou balançando meu queixo.
“ Voce tem que segurar mesmo meu queixo, senão ele cai”, kkkkkk
“ Voce sempre gostou de homem?” perguntei na lata.
“ Sempre, mas como quero você nunca”.
“ Meus pais me mandaram para o Rio por isso, para não terem problemas em Santa Catarina”.
“ Mas eu tenho juízo, só na sauna e olha lá, e mesmo assim uma vez o outra, se dúvida pergunte ao Gonzaga”.
“ Acha que eu me passo a isso?” rsrsrsrs
“ Como você conheceu o Etevaldo?”
“ Na sauna, nas Termas Catete na Correa Dutra, mas eu não gosto de ir lá, prefiro a Leblon. Trepei com ele uma vez e não deu certo, eu prefiro bundinhas branquinhas como a sua, mas ficamos amigos”.
“ Quando ele queria um quarto ele me telefonava e eu reservava”.
“ Que dizer que eu não fui o primeiro?”
“Não, claro que não”, rsrsrsrsrrs
“ Mas, ele gosta de você e muito, pois me falou. Tem até ciúmes. Falou quando veio aqui mostrar o carrinho e perguntar se tinha feito mau em receber dinheiro seu para compra-lo”.
“ Eu falei que não, mas ri pra caralho, porque ele não sabe que eu vou tomar você dele”. kkkkkkk
“Ricardo, eu sou mais eu”.
“ Convencido” e tomei um gole do excelente vinho.

No dia seguinte ele me ligou.
“ Eu dei o telefone do meu escritório para você?”
“Não, não deu, mas o Gonzaga me vendeu”.
“Se eu não tivesse encontrado você na Rio Branco, eu ia te ligar”.
“ Sei”.
“ Voce gosta muito do ‘sei’, agora você SABE que vai jantar comigo hoje?”
“ Sei NÃO”, falei rindo.
“Vai sim. Eu te apanho em casa as 20:30, e não se atrase , por favor. Tou louco pra te ver”.
“ Sabe , também, onde eu moro?”
“ Esse foi o D’Costa. Ele me contou que junto com o marquês Terry Della Stufa fizeram uma remodelação no apartamento de seus pais ou não foi?”
“ Foi. Voce é demais”, kkkkkkkkkk
Fomos ao Antiquárius, na Aristides Spínola, Leblon, e estávamos felizes, namorando pra valer, quando…
Meus pais entraram em companhia de dois casais de amigos.
Minha mãe era um criatura meio “sem-noção”, ingênua coitada que dava dó, e quando me viu puxou meu pai pela mão e foi até a mesa onde eu estava.
“ Olá. Ricardinho não sabia que você viria aqui. Quem é o seu amigo ??”, com aquela voz de dondoca que me irritava.
Estávamos ambos de pé.
Rodolfo se adiantou e ela estendeu a mão.
Ele a beijou.
“Sou Rodolfo N”
“ Virou-se para meu pai .
“ Senhor”.
Meu pai que conhece todo mundo, foi logo perguntado:
“ N dos chocolates?”
“Não. Sou neto de um filho de Ernest N. Como o senhor sabe foram os irmãos N. que fundaram a indústria. Eles diziam que o negócio deles era chocolate, mas meu avô, Frederick , achava que o negócio dele era hotelaria e se mudou para Santa Catarina. Sou N de Santa Catarina”.
“ Boa gente, muito boa gente”, falou meu pai batendo no ombro de Rodolfo.
Minha mãe se despediu com os olhos cheios de ternura para ele como se dissesse. “ que bom genro eu arrumei”.
Mas, mamãe tinha que fazer das suas.
“ Rodolfo. Voce está convidado para jantar sábado lá em casa. E eu não admito recusa, sim”.
“ É uma ordem”, falou o espertinho que me queria custe o que custasse.
“ Tá no papo. Tenho a bênçãos dos sogros”, e caiu na gargalhada.
“ Tolo”, falei eu rindo.

Chegamos no quarto do hotel e ele me agarrou por trás me empurrando para a parede.
Me beijava a nunca como um ensandecido;
“ Vou viver com você, nem que tenha que te raptar. Tou endoidecido por você gatinho. Não sei mais o que faço para tê-lo. Caralho”.
Arriou a minha calça.
Abaixou a minha cueca.
Meteu uma mão e abriu minha bunda.
Me prendeu com seu bração de lutador de boxe.
E enfiou a pica sem dó nem piedade.
Eu vencido encostei mais na parede.
Me fodeu como um animal no cio.
Nem ele, nem eu, falamos uma palavra.
Só se ouvia gemidos.
“ Puta meda vouuuuuuuuuuuu gozar’ e gozou me curvado e se deitando sobre meu corpo.
Me puxou para a cama e me chupou até eu gozar, lambendo todo o meu pau.
Ficamos calados um bom tempo.
“ Ricardo Augusto”.
“ Não sei o que vai ser, nem como vai ser, mas EU TE ADORO”.
Fiquei calado….

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