Um bilhete no quadro de avisos do condomínio chamou a minha atenção. Era justamente o que estava procurando: um acompanhamento escolar. O anúncio falava, inclusive, de ensino médio, o meu caso.
Estava no último ano e tinha começado o semestre mal. O rompimento com minha namorada me tirou do ar e, agora, se não me preocupasse repetiria a série. As férias de julho tinham começado e prometera para os meus pais que as passaria estudando. Se pudesse ter a ajuda de uma profissional, melhor.
Falei com minha mãe, que falou com meu pai, interfonou para a professora e combinou de ir até o seu apartamento, dois andares acima, para acertar as coisas.
Voltou com um ar preocupado.
– O que foi? Não gostou da mulher?
– Não sei bem… Não quero fazer juízo sem melhores argumentos. Você me conhece.
– Então, não acertou nada?
– Ah, sim, acertei. Você começa amanhã, depois do almoço, mais precisamente às 14 horas. E vai todos os dias até o fim do mês. Consegui um preço interessante.
– Não entendi. Você não gostou dela e mesmo assim fechou?
– Não disse que não gostei. Aliás, não disse nada.
– Mas?
Ela olhou para cima, pedindo ajuda a Deus.
– Val, preste atenção. Ela foi bastante convincente e parece que sabe o que está fazendo. Tem vários alunos dos condomínios próximos que vêm aqui para terem aula com ela. Tem crianças até daqui. Contou-me que teve um trabalho enorme para convencer o síndico a permitir isso. Teve até que apelar para a Lei. Não há nada que a impeça de dar aulas particulares no seu apartamento. Sua filha está no Canadá fazendo um intercâmbio e o pai dela não tem ajudado muito, só com a pensão.
– Faz tempo que moram aqui?
– Uns dois anos.
– Nós a conhecemos?
– Nunca a tinha visto.
– E a filha?
– Me mostrou uma foto… Não a reconheci.
– E o marido?
– São separados… Não tinha nenhuma foto dele.
– Imagino…
– O nome dela é Gláucia.
– Nunca ouvi falar.
– Pois é. Nem eu.
Fez uma pausa, tornou a olhar para cima e me encarou.
– Tem um detalhe que está me incomodando…
– E muito, pelo que percebi. O que é? Podemos procurar outra pessoa. Eu não estou em condições exigir nada.
Arranquei dela um sorriso.
– Não se preocupe.
Deu um suspiro.
– O detalhe é que ela é muito bonita.
– Heim? O que tem a ver uma coisa com outra?
– Não vá se apaixonar por ela!
– Ela é da minha idade?
– Não, imagine! Deve ter uns trinta e tantos anos. A filha dela é da sua idade. Ou pouco mais nova. Sei lá.
– E a filha é bonita também?
– Parece que sim.
– Então, vou conquistar a sogra. Se ela gostar de mim será meio caminho andado.
– Tomara que seja assim. Não quero ver você se enrabichando com uma coroa, ouviu?
– Que preconceito é esse?
Dei uma risada que a contagiou.
– Ai, meu Deus. Veja lá o que você vai fazer!
Pronto, fiquei louco para conhecê-la. Para deixar a minha mãe preocupada daquele jeito, deveria ser pra lá de bonita!
– Outra coisa, ela confessou que não conhece muito de Química, mas que vai tentar te ajudar. No outro dia interfonei cinco minutos antes do combinado.
– Oi, dona Gláucia? Aqui é o Val. Posso subir?
Fui pelas escadas. Toquei a campainha e esperei. Sabia que me veria pelo olho mágico. Estava ansioso demais, nem levantei a cabeça.
Apesar de ter sido preparado por minha mãe, quando a porta se abriu levei um choque. Era linda mesmo. Linda e sensual. Fiquei estático, imaginando se não seria ela a filha.
Sorrindo, estendeu a mão. Apertei-a com cuidado. Senti firmeza no toque.
– Tudo bem, Val?
– Tudo. E com você.
– Também. Entre, venha comigo…
Caminhamos até um dos quartos. Vi suas nádegas tremularem sob o tecido fino. Reparei na marca da calcinha e nos quadris que se destacavam do corpo. De resto, pude perceber que tinha os seios protuberantes, mas sem exagero. Se estivesse com meus colegas, diriam: muito gostosa!
Chegamos. Fiquei encantado com o que vi. Estava repleto de estantes e livros. Uma mesa no centro e algumas cadeiras que pareciam ser bastante confortáveis.
– Uau! Que bacana.
– Gostou mesmo?
– Muito.
– É aqui vamos estudar. Sente-se nesta cadeira, por favor.
Depositei o material que trouxera na mesa e sentei-me à cabeceira. Ela acomodou-se do meu lado.
A janela estava atrás de mim e a claridade a atingia de perfil. Quando nos encaramos pude ver que a luz aumentava a intensidade do seu olhar. Fiquei magnetizado.
– Sua mãe me disse que seu problema, aliás, seus problemas são Português, Matemática e Química. É isso?
– É isso. Principalmente Química.
– Exato. Ela te falou que Química não é minha especialidade?
– Falou. Mas falou também que você iria estudar comigo e ver se adiantaria alguma coisa.
– Isso mesmo. Em relação às outras duas matérias, não se preocupe. Você vai aprender e vai tirar dez nas provas.
– Nossa, que otimismo!
– Que apostar?
– Apostar? Não, você vai perder. Dez é muita pretensão. Nem é necessário.
– De quanto você precisa?
– Oito estaria ótimo.
– Quando serão as provas?
– Na primeira semana de agosto. Menos de um mês.
– Não se preocupe, vai dar tempo.
Fez mais algumas perguntas enquanto folheava as apostilas que trouxera.
Quando me encarava, mergulhava em seus olhos. Depois me perdia no perfil delicado e na boca sensual, marcada por um batom avermelhado. Era impossível não olhar os dentes brancos e alinhados quando sorria. Tão delicada, tão tentadora, tão…
– Puta que pariu!
Aquele palavrão pegou-me de surpresa, não combinava com ela. Analisava a parte de Química.
– Não precisava ser tão complicado assim.
Dei uma risada.
– O que foi?
– Foi engraçado o modo como soltou esse palavrão. Não esperava.
– Como assim?
– Você é muito bonita.
– E daí? Mulher bonita não pode falar palavrão?
– Minha mãe diz que ninguém deve falar.
– Ai, meu Deus. Então, não diga nada para ela senão ela não vai deixar você vir aqui.
– Não vou falar. E pode ficar à vontade para falar palavrões.
– Que alívio!
– 3 –
À medida que aulas se sucederam mostrou-se competente de fato. Sem me esforçar muito, aprendi tudo que estava nas apostilas, inclusive de Química. Tinha um dom extraordinário para ensinar e usava os palavrões a seu favor. Eu dava risada quando os soltava, o que a deixava alegre e tranquila para dizê-los.
– Devia rir mais. Fica mais bonito.
– É mesmo?
Estávamos começando a terceira semana.
– Andava meio sem motivos para sorrir.
– Por causa da recuperação?
– Também.
– O que mais?
– Nada sério.
– Alguma coisa na sua casa?
– Não, de jeito nenhum. É minha…
Fiz um muxoxo.
– Namorada?
– Ex.
– Ah, entendi. Vocês terminaram?
– Ela terminou.
– Que merda!
Ameacei um sorriso e soltei:
– Que porra!
– Porra, não. Porra é bom. É merda mesmo!
Arregalei os olhos, ela riu.
– É verdade!
– Mas você fala “porra do caralho”.
– Falo mesmo. Que, aliás, é um…?
– O que?
– Que figura de linguagem é essa?
– Não acredito que aprendi. Pleonasmo!
– Isso! Se é porra, é do…
– Caralho!
Rimos às gargalhadas. Cada vez mais Gláucia se soltava na minha presença. Seu repertório de palavras obscenas aumentava.
Olhou para o relógio, tínhamos quinze minutos ainda. Pegou o caderno de Química.
– Vamos estudar a buceta da Química.
– Opa, isso é bom.
– A buceta ou a Química?
Fiquei vermelho.
– A buceta.
Ela deu uma gargalhada.
– Ficou vermelho! Às vezes me esqueço que ainda é um garotão.
– Mas, rodado.
– Rodado? Faz-me rir! Quantas meninas você já comeu?
Aquela maneira de falar destoava de sua singeleza. Não tinha me acostumado ainda, mas o que me impedia de entrar na dela?
Olhei-a fixamente.
– Quer saber mesmo? Umas vinte!
– Mentira. Três ou quatro.
– Pareço tão inocente assim?
– Parece. Tenho certeza que enquanto esteve namorando não pulou a cerca. Não é verdade?
– Sim, claro. Mas é o normal, não é?
– Para os casados sim, para os solteiros não.
– Perdi tempo, então?
– Com certeza!
– Devia ter comido mais meninas?
– Com certeza. E aposto que pintou um monte de bucetinhas na sua frente.
– É verdade.
– E você não sentiu nem o cheiro!
Outra vez uma gargalhada.
– E você, já deu muito?
– O assunto aqui é você.
– Nada disso. Estamos conversando. Confessa!
Ela abaixou o rosto, parecendo constrangida, no entanto, contendo o riso.
– Está certo. Mas, acredite ou não, dei muito pouco.
– Mas você não era casada?
– Ah, sim. Mas estou falando de homens. Tive poucos na vida, ou seja, poucos homens me comeram.
Num gesto típico, apontou o próprio corpo.
– Você deve ter reparado que sou um tanto gostosa, então eles me pegavam quase todos os dias.
– Ah, sim. Gostosa e modesta.
– Modesta, porra nenhuma. Nunca fui. E você está doidinho para me pegar, não é?
– Não tinha pensado nisso…
– Que mentira!
– É verdade.
– Jura? Jura que não sentiu nenhum pouquinho de tesão por mim?
– É que…
– Você é gay?
– Claro que não. Quer que te prove?
– Desculpa. Não precisa ficar chateado.
– Estava te respeitando, entendeu?
– Ai, que bonitinho. Continue assim, me respeitando, porque não vai acontecer nada entre nós. Não quero te desviar do seu propósito.
– Estou aliviado, sabia?
Ela riu da minha cara. Mas, eu estava realmente bravo. A conversa tinha tomado um rumo irritante. Apontei para o caderno.
– Vamos voltar à buceta da Química…
– À Química. Já falamos muito de buceta e você ficou bravo comigo. No dia seguinte fiquei surpreso com a recepção. Logo notei o vestido sensual e a falta de sutiã. Era a primeira vez que isso acontecia. Tinha a ver com a nossa conversa? Estava testando a minha masculinidade? Ou se desculpando por ter sido tão chata? Preferi não comentar.
– Ainda está bravo comigo?
– Não, já passou.
Não resisti ao seu sorriso.
– Adorei esse vestido.
– Ah, obrigada. Está mais quente hoje…
– É verdade…
Ao sentarmos, vi uma parte generosa dos seios alvos pelo amplo decote. Senti uma descarga elétrica terminar no meu pênis. Ficou duro instantaneamente. Remexi na cadeira. Estava incômodo e doía.
– Posso ir ao banheiro um minuto?
– Já? Claro que pode.
Não conseguiu disfarçar a satisfação de ter mexido com a minha libido.
Voltei mais confortável.
– Você não é nem um pouco modesta, não é?
– Deveria ser? Eu não sou bonita e gostosa? Fale a verdade.
– É.
– E você não viu quase nada. Imagine se me visse nua. Teria um ataque!
Era impossível não rir com a sua lógica. Sabia de todo o seu potencial.
– Mas você pensa que isso me ajuda? Ou que me aproveito disso. Acha que estaria dando aulas para complementar meu orçamento? Por que não estou com um marido rico me bancando?
– Por quê? Seria fácil.
– Facílimo. Você não imagina a quantidade de cantadas que me dão. Homens e mulheres. Por isso estranhei o fato de você não ter tocado nesse assunto. Esteve o tempo todo ligado nas aulas e não em mim.
– Aí, ficou chateada e me chamou de gay?
Que gargalhada gostosa.
– Foi brincadeira, só isso. Conheço um gay a quilômetros de distância! Estava tentando te tirar do sério.
– Quase conseguiu…
– Você ficou bravo. Quase que te dei um beijo para me desculpar.
– Opa, é mesmo?
– Ontem.
– Mas acho que ainda está com a consciência pesada porquê…
Olhei, automaticamente, para o decote dela.
– Que safado! Você acha que quis te mostrar meus seios e assim me perdoar?
Senti o rosto esquentar.
– Ai, meu Deus… Não fique brava… Não sei o que dizer. Você acaba comigo.
– Continue me respeitando, ouviu?
– Ouvi.
– Quer que eu vá colocar um sutiã?
Fiquei sem ação.
– Não sei.
Ameaçou se levantar, dobrando o corpo para frente numa exposição generosa.
– Quer ou não?
Tentei desvendar sua expressão.
– Está brincando comigo de novo?
Sentou-se.
– Acha que estou brincando?
– Não sei.
– Estou.
E caiu numa risada incontida. Apontava para mim e ria. Era contagiante e ri também. Os seios, sem sustentação nenhuma, balançavam na mesma toada. Sem disfarçar, alternei os olhos entre eles e rosto congestionado.
Ela viu e não se importou, permitindo que me deleitasse.
Enquanto se recompunha, proporcionou-me um último momento de prazer. Sutilmente, como se eu não estivesse prestando atenção, apertou o bico do seio esquerdo. Vamos voltar ao trabalho, garoto.
– Vamos.
– Estamos bem adiantados, não é?
– É. Acho que não precisamos mais ver Português e Matemática. Podíamos só estudar Química a partir de agora.
– Certo. Vamos estudar a buceta da Química…
– Vamos pôr um pouco de porra nela. Porra é bom, não é?
– Olha aí. Você aprende fácil mesmo, hem?
– É que você é uma excelente professora.
– Obrigada. Fico contente com o elogio.
– Mas, porra é bom mesmo?
– É.
– Tem gosto de que?
– Ora, de porra!
– Claro.
– Por que não experimenta a sua?
– Nem pensar!
Estava rindo de novo sem se conter.
– O gosto é o mesmo?
– Praticamente.
Quando se acalmou, pediu licença e foi ao banheiro. Aproveitei para ajeitar meu pênis que estava explodindo.
Ela voltou mais sóbria e, então, começamos a estudar. De vez em quando, um palavrão, uma risada.
Avançamos no horário.
Não consegui ver os bicos dos seus seios, nem mesmo as auréolas. Mas, valeu. Foi a aula mais descontraída de todas e quando fui tomar banho e, à noite ao deitar, me masturbei como nunca. O mesmo aconteceu nos dias seguintes. Estávamos mais íntimos. Soube um pouco mais de sua filha, do pai dela e do fim do casamento. Continuou a vestir-se de modo a exibir sua sensualidade. Às vezes tinha a impressão que queria me provocar, às vezes parecia ser conduta normal.
Aulas recomeçaram e vieram as provas. Fui fazê-las bastante tranquilo. E não deu outra: fui bem em todas, inclusive Química.
Quando as notas saíram na semana seguinte voltei ansioso para exibi-las. Minha mãe pulou de alegria e ligou para o meu pai.
Assim, consegui que eles acertassem com a estonteante professora uma aula dupla na sexta-feira, para rever os pontos da semana. Ficaria duas horas com ela, apreciando seus palavrões encantados.
– 7 –
O primeiro dia seria de comemoração. Subi excitado. Mas a rotina dela tinha voltado ao normal, ou seja, um monte outros alunos teriam sua atenção.
Ela me recebeu formalmente, apenas me piscou quando viu a minha cara estranhando a recepção. Pediu que esperasse um pouco na sala. Sentei-me no sofá, meio decepcionado.
Duas pré-adolescentes estavam terminando os exercícios. Eram irmãs gêmeas, ficou claro quando passaram por mim. Ouvi quando se despediram e percebi que Gláucia era gentil como sempre fora comigo.
Finalmente surgiu para mim.
– Aí, meu querido, vem cá me dar um abraço. Que saudade de você, seu porra!
– Porra é bom…
– É muito bom!
Nos abraçamos e a nuvem negra desapareceu.
– Me desculpe ter sido formal daquele jeito, mas as meninas ainda estavam aqui.
– Entendi.
– Vamos combinar que na presença de estranhos devemos nos tratar formalmente, com todo o respeito.
– Certo.
– Você não vai se esquecer?
– Não, pode confiar.
– Eu confio. Te testei bastante e você manteve-se confiável o tempo todo.
– Sou obstinado. Tenho algumas pretensões.
– O que? Que pretensões são essas?
– Qualquer hora te conto.
– Uma delas é me comer, não é?
Ri, porque estava realmente interessada em saber.
– A primeira vez que me abraça…
– Você fez por merecer. Fiquei sabendo das suas notas. Por que não veio me mostrar?
– Tentei. Você não atendeu o interfone.
– Ah, que pena.
Separou-se, ainda segurando minha mão.
– Vamos estudar um pouco?
Que sensação gostosa saber que ela seria minha nas próximas horas.
Assim que entramos, tirou a blusa de cima.
– Esquentou, não?
Não esperava aquela surpresa, mas não fiquei encabulado. Os seios estavam soltos sob a blusa quase transparente.
– Adoro essa visão.
– Que bom… Vamos à porra do trabalho.
Respirei fundo.
– Estava com saudade de ouvi-la falando palavrões. Chegava a me excitar com as lembranças.
– É mesmo? Você ficava excitado?
– Sim.
– E batia uma punheta pensando em mim?
– Todos os dias.
– Nossa! Fico lisonjeada por isso. Saber que alguém bate uma punheta em minha homenagem.
– Está brincando. Você sabe que é gostosa.
– Só faço tipo. No fundo não acho que ainda estou com essa bola toda. Antigamente, sim. Hoje, estou meio abatida, meio baleada.
– Flácida? Com estrias?
– Opa, alto lá, seu porra do caralho. Flácida, um pouco, mas com estrias não. Nenhuma!
– Ai, meu Deus. “Porra do caralho”. Vou me lembrar disso quando estiver te homenageando.
Gláucia deu uma risada diferente, nervosa. Tinha se excitado também.
– Ai, meu Deus, digo eu. Vamos estudar um pouco.
Revisamos toda a matéria anterior. Sua agilidade e clareza eram impressionantes.
No final, ainda tínhamos vinte minutos.
– Tem mais algum aluno hoje?
– Não, você é o último. Ninguém gosta da sexta-feira. A maioria prefere de terça a quinta.
– Você está satisfeita com a quantidade de alunos?
– Não posso reclamar. Na verdade, as coisas começam a melhorar mesmo nas épocas das provas. Os pais só se dão conta quando a merda tá feita.
– Foi o meu caso.
– Exatamente. Mas você teve um motivo. Aliás, como está a porra do seu coração?
– Depois que te conheci, nem liguei mais.
– Alto lá. Você está apaixonado por mim?
– Não, é só tesão.
– Ufa! Tesão pode, paixão, não. Certo?
– Certo. Não se preocupe.
– Alguma bucetinha em vista?
– Só a sua. Mas, em pensamento, você sabe.
– A minha buceta está fechada para balanço.
A confissão foi acompanhada de uma risada.
– Estou quase virgem de novo.
– Não sente falta?
– Ainda, não. Na verdade, seu porra, faço o que você faz.
– É mesmo? Se masturba?
– É. Às vezes dá uma vontade de dar…
– Ah, me chama!
– Nem pensar. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Preciso mais de você como aluno, que como amante.
– Posso ser as duas coisas.
– Chega uma hora que a coisa complica. O amante pensa que tem direitos, surgem os ciúmes, e por aí vai.
– Que pena.
– Já pensou se arrumo outro aluno da sua idade ou mais velho? Vai pensar que tenho a mesma liberdade com ele. Você reparou que não falei nenhum palavrão para aquelas alunas?
– É mesmo. Não ouvi nenhum.
– Tenho essa perspicácia. Mas um amante não entenderia. Continue batendo a sua punhetinha.
– Que pena.
– Não seja tão guloso. Já estou te mostrando os peitos para te ajudar.
– Parte deles.
– É melhor assim, tente adivinhar o resto.
– Os bicos… São rosados?
– São. Pare de olhar tão diretamente. Prefiro quando tenta disfarçar.
– Te excita?
– Tanta coisa me excita!
– Ai, ai, é duro saber que não tenho chance de te comer.
Riu das minhas palavras.
– Nenhuma chance mesmo. Mas quando estiver batendo sua punheta, vai se lembrar que teve coragem de dizer que quer me comer. E que minha buceta está fechada para balanço. E que te mostrei meus seios. Vai gozar gostoso pra caralho!
Olhou o relógio.
– Está na hora de ir. Daqui a pouco sua mãe liga aqui para saber se está inteiro, se não comi uma parte sua.
Ri e me levantei. Não adiantava insistir. Tinha que me dar por satisfeito com tudo que proporcionara.
– Está certo.
– Você está com o pau duro. Movimente-se para acalmá-lo. Pelo menos até entrar em casa.
Estava rindo de mim mais uma vez.
– Você ainda me paga!
Gargalhou, entendendo que era uma brincadeira.
Quando me levou até à porta, me deu outro abraço apertado.
– Parabéns, porra. Estou orgulhosa de você.
Afastou-se e segurou a minha mão com a palma voltada para cima. Molhou os lábios e depositou um beijo cálido no punho, deixando a marca dos seus lábios com o batom avermelhado.
– Faça bom proveito–
Subi cheirando aquilo. Precisava entrar e rumar diretamente para o banheiro onde teria um pouco mais de tempo de privacidade.
Gozei como um vulcão. Senti os esguichos através do pênis, que doía de tão duro que estava.
De tanto cuidado, a marca permaneceu quase que a semana inteira.
– 9 –
Na outra sexta, aconteceu a mesma coisa: tive que esperar um pouco. Mas já me excitei só de vê-la piscar e sorrir.
Quando as duas foram embora, veio na minha direção de braços abertos.
– Me dê um abraço apertado, porra gostosa.
E no meu ouvido.
– Se é porra, é gostosa!
– Na buceta é melhor ainda.
– Só que nesse caso é a buceta que sente o gosto.
Separou-se e me encarou.
– Fiquei com saudade, acredita?
– Eu também. Passei a semana me masturbando para compensar. Aquele beijo foi maravilhoso, fiquei em estado de graça.
– É mesmo? Não pensei que iria gostar tanto.
– Foi maravilhoso.
Puxou-me para o quarto de aula.
– Temos que trabalhar um pouco. Venha.
Quando sentamos, apontei para a sua blusa.
– Não está um pouco quente?
Ela riu.
– Você só consegue aprender se meus peitos estiverem à vista?
– Devo confessar que ajuda muito.
– Principalmente para a sua punheta, não é?
Levantou-se e tirou a peça de lã. Mas o vestido era sóbrio, fechado. Olhamos para ele.
– Não adiantou muito.
Ela pegou os seios com ambas as mãos e os balançou.
– Mas estou sem sutiã…
Deu para ver que sim.
– Hoje você vai só imaginar.
– Ah, que pena.
– Vou caprichar na próxima semana, prometo.
– Terei que esperar tanto tempo?
– Vou pensar num jeito de valer a pena.
– Puxa…
Gláucia não conteve a riso. Colocou as mãos no rosto num sinal de descontrole.
– Você precisava ver a sua cara de decepção.
E ria sem parar.
– Não sei o que dizer. Estou decepcionado mesmo!
Ainda rindo, se levantou e veio me abraçar. Passou os braços pela minha cabeça e a apertou contra seus seios. Pude senti-los através do tecido. Virei o corpo e a cabeça e tentei beijá-los. Encontrei o bico intumescido e o abocanhei, chupando-o com força.
– Ai, seu porra. Você está se aproveitando de mim…
Não lhe dei atenção. Agarrei o outro, apertando-o.
Gláucia parou de rir e começou a gemer.
– Isso não vai acabar bem…
Sua voz soava trêmula no meu ouvido.
De repente, se afastou.
– Pronto, já se aproveitou demais.
– Ah…
– Sim, vá até o banheiro e bata um punheta para se aliviar.
– Ah…
– Sim. Senão não vai me deixar em paz.
Resignado, obedeci.
– Enquanto isso, vou fazer um chá de camomila para nós. Estamos precisando nos acalmar.
Fiz o que ela pediu e, curiosamente, sem nenhum constrangimento. Era isso que me encantava nela, provocava situações daquele tipo com a maior naturalidade.
Quando voltei, tinham duas xícaras fumegantes na mesa. Ela sorria, cúmplice da minha situação.
– Gozou legal?
– Gozei.
– Tome o chá para podermos estudar um pouco. Já perdemos meia hora nessa brincadeira e não gosto disso.
– Não se preocupe comigo.
– Me preocupo, sim.
– Tenho aprendido muito com você.
– Inclusive palavrões!
– E com isso você não se preocupa.
– É que desde o primeiro dia senti liberdade de dizê-los e você não se importou.
– Pelo contrário, eu adoro ouvi-la.
– Eu percebi.
– Tem uma em especial que fica ressoando na minha cabeça.
– Qual?
– Buceta.
– É mesmo? Buceta?
– Adoro.
– E depois fica imaginando como é minha buceta?
– O tempo todo.
– Se é quentinha, se é cheirosa…
– Deve ser bonita como você.
– E é mesmo! Você já entendeu que modéstia passou longe de mim e que tudo que é bonito em mim eu falo. E ela é uma graça. Deixo os pelos aparados…
– Meu Deus, vou ter que ir ao banheiro de novo!
– Aí, tá vendo? Fica desviando o assunto e vamos acabar perdendo tempo de novo. Não, não, depois você vai. Agora, vamos estudar!
O chá havia terminado e, sem conversa, começamos a estudar. O tempo passou rapidamente. Ela tinha o dom de me fazer mergulhar nos assuntos.
Passamos dez minutos do horário.
– Na semana que vem vamos trabalhar primeiro e deixar as bobagens para depois. Se der tempo! Você prefere falar de buceta a estudar.
– Ô. Principalmente da sua.
Ela começou a rir. O seu bom humor era contagiante.
Acompanhou-me até a porta e, antes de abri-la, me deu um abraço apertado.
– Até a semana que vem.
– Deixe-me levar seu beijo de novo.
Mostrei-lhe o pulso.
– Você gostou disso, não é?
Passou a língua nos lábios antes de beijá-lo.
– Espero que tudo isso fique entre nós.
– Pode ficar tranquila.
Apertou-se novamente contra mim e sussurrou no meu ouvido.
– Buceta.
– Porra.
– Porra é bom…
– Vou encher sua buceta de porra.
Ela sorriu, se afastando.
– Depois você me conta–
Quando cheguei na semana seguinte ela já estava me esperando porque aquelas alunas não vieram.
Recebeu-me sorridente. Fechou a porta e abriu os braços. Aninhei-me neles.
– Tudo bem? Sobreviveu às punhetas?
– Por pouco. Enchi sua buceta de porra várias vezes.
– Ai, que coisa boa. Tenho acordado com ela molhada. Será que é você?
– Acredita no poder do pensamento?
– Acredito.
– Eu também. Tenho certeza que vou acabar te comendo.
– Opa! Será?
– Tenho certeza.
– Mas não se anime muito não.
– Nem quero pensar assim.
Deu uma gargalhada e me levou para estudar.
– Hoje vamos direto ao trabalho.
E assim foi. Repassamos tudo e mal deu tempo de terminar. Ela conseguia me fazer concentrar e não perder a linha do raciocínio.
Na despedida, ganhei o beijo no pulso e as recomendações de bom proveito.
– Vou prestar atenção para ver se é você que está vindo me comer nos sonhos–
O mesmo se repetiu nas outras semanas e ela nunca sabia quem a estava pegando nos sonhos.
Até que finalmente vieram as provas do terceiro trimestre. Eu estava bem preparado, tinha aproveitado bem as aulas e a confiança me fazia sorrir. Cheguei para última aula antes de enfrentá-las.
– Vou tirar dez em tudo!
– Se fizer isso, vou te dar um prêmio.
– O que?
– Não sei ainda.
– Posso dar umas sugestões?
– Pode.
– Vou começar pelos mais prováveis.
– Certo. Vamos lá.
– Dar um beijo na sua boca.
– O que mais?
– Ganhar a calcinha que estiver usando.
– O que mais?
– Te ver completamente nua.
– O que mais?
– Beijar a sua buceta.
– O que mais?
– Gozar na sua buceta.
– O que mais?
– Comer a sua bunda.
– O que mais?
– Nada mais. Alguma tem chance?
Olhava-me com a expressão de safada.
– Todas têm conotação sexual, não é? Eu estava pensando em algo mais comum, uma caneta, por exemplo. Ou uma camisa.
– Oh, não. Isso não.
Gláucia riu gostosamente com a minha decepção.
– Já sei. Tire uma foto da sua buceta!
– Buceta, buceta… Você só pensa na minha buceta.
– Uma foto dela é uma boa, não é?
– Ai, meu Deus. Como é que vou fazer isso?
– Ora, pegue uma máquina fotográfica e aponte para ela. Aí é só apertar o botão.
Gargalhou sem parar. Seus seios quase saltaram para fora do vestido. Apontei para eles.
– Deixei-os sair.
Ao contrário, os ajeitou.
– Vamos parar com isso e estudar um pouco.
– Não, não. Estou bem nas matérias, estou tranquilo. Vamos conversar sobre bobagens hoje.
– Tem certeza?
– Tenho.
– E se você gozar nas calças?
Deu uma risada.
– Já imaginou, chegar em casa com a calça molhada?
– Na hora que a coisa apertar e vou ao banheiro.
– E bate uma punheta?
– Pensando bem, posso fazer aqui, na sua frente.
– Ai, que desagradável! Nem pensar. E depois vai sujar tudo aqui. Não, não, quando quiser vá até o banheiro.
Senti que zombava de mim. Não sei se “zombar” é a palavra certa porque parecia se divertir de verdade na minha presença.
– Gostaria de acreditar que gosta de estar comigo da mesma forma que adoro estar com você.
Ela debruçou-se na minha direção e tomou minhas mãos entre as suas.
– É o meu aluno preferido. Quando estamos juntos sinto um prazer enorme, é como se fôssemos amigos há muito tempo. Alguém em quem posso confiar. – Fez uma pausa rápida. – Vou te contar um segredo: não falo palavrões. Às vezes, solto um ou outro, desses mais comuns. Puta que pariu, merda…, mas você se excita quando falo. E acho que é porque não se conforma de uma mulher tão bonita fazer isso. Por outro lado, foi uma forma de fixar as matérias na sua cabeça. “Se é porra, é do caralho”. Pleonasmo. Você gravou. Ficava doido para chegar a vez da “buceta da Química”. Só para me ouvir falar “buceta”. Acho lindo quando fala que vai se masturbar pensando em mim. Todos os jovens da sua idade fazem isso. Até me excita quando diz vai “encher a minha buceta de porra”. É uma pena que os nossos interesses sejam tão distintos. Você me quer como amante e eu te quero como aluno.
– Sou tão desinteressante assim?
– Ah, não. Você é lindo, é gostoso, é educado. Mas não estou atrás de um amante, entende?
– E por que permite essas brincadeiras ou, por outro lado, por que brinca comigo?
– Já te falei, porque é muito interessante a sua reação. É agradável, é gostoso. Acho, também, porque mexe com o meu ego. Eu já sou uma mulher madura. Está certo que ainda sou gostosa, mas saber que sente tesão por mim, é bom. Porra, como é bom!
Rimos da lembrança.
– Vamos aproveitar esse tempo para que você tire alguma dúvida sobre sexo. Ou curiosidade. Que tal?
– Ótimo.
– Então, pergunte. Sem medo.
Arregalei os olhos. Ela riu.
– Qualquer coisa?
– Qualquer coisa.
– Você vai se arrepender.
– Duvido.
Fiquei pensando um minuto. Ela soltou as minhas mãos e recostou-se na cadeira, aguardando. Não parou de sorrir.
– É verdade que o clitóris é o ponto mais sensível da mulher?
– É. Ele fica 30% fora e resto dentro da vagina. Por isso a mulher consegue gozar quando é penetrada. O cacete roça nele, se esfrega nele. Sabe, vai e vem? Por isso o tamanho do pau não faz muita diferença já ele fica no início da vagina.
– Onde ele fica, exatamente?
– Em cima da uretra.
– Você tem uma foto aqui na sua biblioteca?
Ela em volta, pensativa.
– Não, acho que não. Não me lembro…
– Me mostre em você.
Deu um tapa no meu braço.
– Ficou louco?
– Por que não?
– Porque não. Outra pergunta.
Sorri, porque ela quase entrou na minha.
– Por que todo homem quer comer a bunda das mulheres?
– Sabe que não sei? Todos os meus namorados tentaram fazer isso.
– Conseguiram?
– Só o meu ex-marido.
– Doeu muito?
– Doeu, mas perfeitamente suportável. O calibre do meu ânus grosso.
– Calibre?
– A elasticidade. Nunca tive problema para fazer cocô. Por falar, nisso, meu marido exigia que eu fizesse um enema antes de me comer.
– Enema? Meu Deus, o que é isso?
– Uma lavagem do reto e do intestino. Tem uns aparelhos que facilitam isso.
– Fica limpinho?
– E lubrificado. Você sabe que o cu não foi feito para deixar entrar, só para sair. Então, é preciso dar uma força para ele. Quanto mais lubrificado, melhor. Entra mais fácil. Mesmo assim, tem mulheres que sofrem muita dor por causa do calibre. Ah, e dá para colocar uma pomada para anestesiar um pouco.
– Fiquei surpreendido. Essa conversa está melhor do que pensei. E nem estou de pau duro!
Gláucia deu uma sonora gargalhada.
– Está aprendendo e isso é bom.
– É porra.
– Porra é bom.
– Você falou que gosto do esperma não tem igual, só experimentando. Você gosta mesmo?
– Gosto. Me excita saber que o cara está se acabando na minha boca. Quando ele goza significa que atingi meu objetivo.
– E engole sem problema.
– Engulo tudo.
– Chupa até esgotar?
Ela percebeu que estava me excitando. Remexeu-se na cadeira. Apoiou os cotovelos na mesa antes de falar bem perto de mim.
– Chupo até o último pingo, até ficar mole.
– Imagino que o cara deve quase morrer de prazer.
– Com certeza.
– E eu não vou experimentar isso?
– Acho que não.
– E se eu te pagasse?
– Não sou prostituta, sou professora.
– Aí, perdão. Por favor, me perdoe. Acho que estou ficando desesperado.
– Quer ir ao banheiro?
– Me perdoe.
– Está perdoado.
– Até amoleceu de novo.
– Estava duro?
– Estava quase gozando. Sem pôr a mão nele!
Sorriu. Parecia estar gostando daquilo. Mas era tão difícil ter certeza. Ao mesmo tempo que parecia brincar comigo, dava as informações como uma profissional.
– Seus seios são bonitos como parecem ser?
Estava usando, como sempre, um vestido com um decote aberto, exibindo parte da opulência deles.
– Acho que sim.
– Posso vê-los?
– Você até já mamou num deles.
– Mas não os vi livres, saltitantes…
– Saltitantes?
– Soltos.
– Isso não.
– Eu fico do outro lado da mesa.
– Não.
– Aí, vou embora e não te amolo mais.
– Mas não quero que vá embora!
– Então, se não me mostrá-los eu vou.
– Isso é chantagem, seu pervertido!
Levantei-me.
– Aonde você vai? Embora?
Rodeei a mesa.
– Tenho certeza que não vai me negar.
– Vou, sim.
– Estou longe. Não vou tocar em você.
– Não é isso que me preocupa.
– Opa, não é isso? Então, se fechar os olhos poderei tocá-los?
– Claro que não. Estou falando da quebra do limite de liberdade que impus. Se fizer isso você vai acabar se confundindo.
– De jeito nenhum…
Dei a volta e me posicionei atrás dela. Coloquei as mãos nos seus ombros.
– Você está preocupada à toa…
Comecei a massageá-la.
– Humm, que gostoso…
Permitiu que a massageasse por longos minutos. Movia a cabeça levemente em círculos.
– Se soubesse que sabia fazer isso já teria pedido. Adoro uma massagem…
– Falha minha, deveria ter comentado. – Exagerei. – Sou um especialista.
– É mesmo?
– Vou trazer um óleo na próxima vez…
Ela gemeu.
– Hoje vou improvisar.
– Como?
Num segundo abaixei as minhas calças.
– Vou gozar na sua nuca.
Ameaçou se levantar.
– Não, pelo amor de Deus.
Segurei-a até se acalmar.
– Aposto que nunca fez isso.
– Vai sujar tudo aqui…
– Só você. Mas você gosta de porra, vai adorar a sensação de perder a virgindade da nuca.
Finalmente, relaxou e riu.
– Não acredito…
Pegou um elástico de borracha e fez um rabo no seu cabelo, deixando a nuca livre.
– Vamos ver como será isso…
Comecei a esfregar o pau, já molhado, nela.
Afastei as alças da camiseta para os seus braços e voltei a massagear lhe os ombros, enquanto fazia o pênis deslizar na sua nuca, para cima e para baixo. Ela gemia baixinho e movia-se contra ele
Estava se excitando cada vez mais.
Soltei a mão direita e comecei a me masturbar esfregando a cabeça naquela região toda, que ficava cada vez mais escorregadia.
Então, gozei.
Centralizei os jatos e segurei o esperma, que escorria, com a outra mão. Antes terminar o gozo, passei a massageá-la com o meu líquido, ainda esfregando pênis esgotado nela. Num gesto rápido levei as mãos melecadas aos seios logo abaixo e os bolinei também.
Ela segurou as minhas mãos, mas não para afastá-las, para acompanhá-las naquele exercício.
Fiquei duplamente feliz.
Mas quando meu sêmen começou a secar, ela me expulsou. Sem se levantar, nem me olhar, mandou-me embora.
– Por favor, vá. Acho que fez mais que o suficiente por hoje. Não peça desculpa, apenas vá agora.
Nem quis discutir. Estava atônito com tudo aquilo e saí sem falar nada.
– 12 –
Passei a semana atordoado. Apesar disso, fiz as provas e fui bem em todas. A lembrança da nuca submissa continuou me dando prazer. Não dormia sem gozar nela.
Na sexta-feira tive um momento de hesitação e interfonei antes.
– Oi… Posso subir?
– Por quê está perguntando?
– Ah, não sei…
– Você fez alguma coisa errada comigo?
– Não sei.
– Não sabe? Ficou uma semana em silêncio e agora me pergunta se pode subir?
– Não sei o que dizer. Posso subir?
– Estou te aguardando ansiosa.
Que conversa mais estranha. Subi um tanto preocupado.
Atendeu logo que toquei a campainha. Cumprimentei-a com a cabeça e entrei. Após fechar a porta ficou parada me olhando. Quase podia dizer que estava zombeteira.
– Por favor, sente-se no sofá, que as meninas estão arrumando as coisas.
– Claro.
Encolhi-me lá e esperei. Quando passou com elas em direção à saída notei que estava usando uma calça de moletom própria para ginástica. Ia colada até a panturrilha e o blusão escondia as nádegas. Uma pena.
Percebi que só voltou quando o elevador desceu. Então, parou na entrada da sala e pôs as mãos na cintura.
– Estou muito brava com você!
– É mesmo?
Levantei-me, ela se aproximou.
– Você não imagina o trabalho que deu para tirar sua porra do meu cabelo!
– Heim?!
– Fiquei quase uma hora para conseguir.
– É mesmo? Por que não me chamou?
– Depois do que tinha feito? Foi chegando de mansinho, fazendo uma massagem e, de repente, estava jorrando na minha nuca. Se te chamo aqui, ia acabar pondo na minha bunda. Você não presta! Vou precisar tomar cuidado daqui para frente.
– Como assim? Não mudou nada. Continuo sendo seu aluno preferido. Aquele que você gosta de judiar, de provocar.
– Nada disso…
– Como não? Na semana passada confessou que fala palavrão para me provocar, para me excitar!
– Disse que era para você aprender melhor.
– Então? Vamos continuar assim.
– Você não presta!
– Presto para um abraço?
Rindo, jogou-se nos meus braços.
– Você é de fato o meu preferido.
Ficamos ali alguns minutos, apertando-nos.
– Vamos ao trabalho. Como foram as provas?
Arrastava-me para o quarto de aulas.
– Ótimas. Fui bem em todas.
– Que bom ouvir isso. Quer dizer que está aprendendo, apesar de tudo.
– Tudo o que?
– Tudo o que faz aqui comigo, além de estudar.
Tinha tirado o blusão e uma camiseta tomara que caia, fina e delicada, que mal conseguia sustentar seus seios chamou minha atenção.
– Essa camiseta é alguma sugestão para mais tarde?
– O que? Gozar na minha nuca? Não. Dá muito trabalho tirar a porra do cabelo.
– Vai me deixar gozar na sua boca?
– Não. Não vou deixar gozar em lugar nenhum. Nem pense nisso!
Estava em pé, ajeitando o blusão no espaldar da cadeira. Sua barriga aparecia sob a camiseta curta.
– Ficou ainda mais tesuda vestida assim.
– Gostou?
– Vire-se, deixe-me ver sua bunda.
Obedeceu sem questionar.
– Maravilhosa! É, não dá para ser modesta.
– Isso porque não me viu nua.
– É a segunda ou terceira vez que faz esse comentário.
– Cuidado. Pode ser propaganda enganosa.
– Será? Estou começando a desconfiar disso.
– Ah, bobão. Estou brincando!
Ficou de frente. A calça marcava seu sexo.
– Nossa, que bucetão!
– Ah, não fala assim.
Pôs a mão nela e acariciou.
– Ela é pequenininha, uma gracinha…
– Ai, meu Deus, estou ficando com o pau duro.
– Já? Então pode parar porque temos que estudar um pouco.
Sentou-se e pegou os cadernos. Fiz o mesmo.
Logo me fez mergulhar naqueles assuntos tão enfadonhos. E não adiantou dizer que estava bem preparado para as provas da semana seguinte. Enrolou-me por mais de uma hora.
– Pronto, terminamos. Se na semana que vem você vier com notas altas vou te dar um prêmio.
– Um daqueles que pedi?
– Quais? Ah, me lembrei da sua lista sexual. Tinha até uma foto da minha buceta. Aliás, é a primeira vez que estou falando buceta hoje.
– Fale de novo.
– Buceta!
– Até me arrepia.
Ela deu risada gostosa.
– Estou com a máquina fotográfica. Deixe-me tirar uma foto dela.
– Está louco? Você acha que vou abrir as pernas para que tire uma foto?
– Tire você então.
– Não. Nem pensar!
– Posso tirar umas fotos suas?
– Do jeito que estou vestida? Se seus pais pegam, vão me processar por pedofilia.
– Imagina, já tenho mais de dezoito anos.
– Eles não iam entender assim.
– Não tiro do seu rosto.
– Não.
– Você tem ideia de como está gostosa com essa roupa? Esse colo maravilhoso, essa bunda maravilhosa. Imagine se quando estiver me masturbando puder olhar para sua foto? Vou gozar um quilo!
Ela riu.
– Só uma. E eu quero ver como ficou na minha mão. Certo?
– Três. Um dos seios, uma da buceta e uma da bunda. Estaria completo!
– Ai, meu Deus. Está bem, mas quero ver as fotos na minha mão!
– Combinado. Fique de pé.
Ela se levantou e eu mirei nos seios.
– Dá para você apertar os bicos para eles ficarem eriçados?
– Eriçados? Mas que folga!
Apesar de reclamar fez o que pedi. Quando eles apontaram no tecido, cliquei. Olhei o resultado e adorei. A tela toda foi ocupada por eles. Decidi que faria o mesmo nas outras.
Aproveitei que estava de frente e ajoelhei-me para pegar sua buceta. Ficou muito boa, os detalhes bem definidos
– Vire-se…
Fiz close na sua bunda e bati. Maravilha. Mostrei para ela.
– Você vai ficar orgulhosa.
Ela analisou.
– Meu rosto não aparece.
Olhou mais um pouco.
– Nada que me comprometa.
Devolveu-me.
– Faça bom proveito, seu tarado.
– A culpa é sua.
Acompanhou-me até a saída.
– Vou ganhar aquele beijo?
– Quer mais isso ainda?
Sorria. Estiquei-lhe o braço, ela o beijou. Depois me abraçou, sussurrando com os lábios colados no meu ouvido.
– Boas provas e volte aqui com as melhores notas possíveis.
– Pode deixar.
– Não fique batendo punheta o tempo todo, estude também.
– Nos intervalos, com certeza.
– Com essas fotos vai acabar enjoando…
Minha mão escorregou para sua bunda. Afastou-se no mesmo instante e me expulsou.
– Tchau!
– 13 –
As fotos foram parar no computador. Ampliei, selecionei algumas partes, fiz de tudo. Transformei aquelas em várias outras e me deleitei.
Ao mesmo tempo fiz as provas com tranquilidade. Tirei notas excelentes em todas. Meus professores e amigos estavam surpresos com a minha recuperação. Meus pais também. Todos sorriam para mim felizes. Minha ex-namorada sumiu da minha cabeça. Desde que as aulas começaram com a Gláucia meus pensamentos não se ocuparam de outra mulher.
Faltava fazer amor com ela. Mas não tinha muita esperança disso. Gláucia era dona de si e sabia o que estava fazendo, até onde podia ir. E transar com um adolescente não devia ser sua vontade maior.
Precisava pensar em tudo isso…
Ela tinha me prometido um prêmio–
No dia da nossa aula fiquei ansioso para subir. Precisei respirar fundo várias vezes para não ser apanhado pelos meus pais, que estranhariam aquela agitação.
Depois do almoço fiquei sozinho. Revi as fotos no computador e esforcei para não me masturbar. No fundo, tinha esperança de vencer a resistência dela.
Subi antes da hora. Uns poucos minutos.
Ela abriu a porta e sorriu.
– Já?
– Estou muito adiantado?
– Quinze minutos.
– Eu volto depois…
– Não, claro que não. Entre.
Entrei e fiquei aguardando no sofá.
Sua voz chegava sorridente e encantadora. Mais uma vez me lembrei dar-lhe um presente. Precisava me destacar entre seus alunos.
Dessa vez as meninas pararam para me cumprimentar. Levantei-me e estendi a mão. Reparei, pela primeira vez, que eram bonitas. Quase iguais. O corte dos cabelos as fazia se diferenciar um pouco.
– Você vai à festa do Mauro hoje à noite?
– Do Mauro? Vou. Vocês vão?
– Sim. Até já compramos um presente.
– Presente? Ai, meu Deus. Eu não.
– Não se preocupe, ainda dá tempo. O importante é que você vai. Finalmente vai sair do casulo. Faz tempo, heim?
Ri com a intimidade. Ela sabia de mim. Gláucia interveio.
– Ele está curado agora, não é? O coraçãozinho cicatrizado…
– Acho que sim.
A menina falou de novo.
– Pelo menos está sorrindo mais. Isso é bom!
– Obrigado.
Despediram-se. Fiquei de pé com uma sensação de bem estar. Ainda trazia um sorriso quando Gláucia voltou.
– Já tem companhia para hoje à noite.
– Você vai?
– Engraçadinho.
Abraçou-me apertado.
– Que saudade!
– Eu não via a hora de vir.
Fomos para o local de estudos.
– Vou sentir sua falta quando deixar de vir.
– Vai demorar.
– Sua mãe acertou até a semana que vem. Depois me avisou que não vai precisar mais.
Levei um susto.
– Como assim?
– Ela tem razão, você recuperou as notas e não vai mais precisar das aulas. É assim mesmo. É para isso que sou contratada.
Sentei-me, apalermado. Ela também estava sentida. Seria pelo dinheiro?
– Caralho! Devia ter pensado nisso e tirado notas menores…
– Caralho! É verdade. Assim ficaria uns tempos a mais comigo.
– Por que não pensei nisso antes?
Gláucia segurou minhas mãos.
– Porque você não é disso. Deixe de ser bobo.
– Bobo? Mas não vou te ver mais.
– O que uma coisa tem a ver com a outra? Vou continuar aqui. Poderá me ver quando quiser.
– Vou sentir saudade da sua buceta…
– Eu sei disso. Não eram as aulas que te atraíam, mas os meus seios, a minha bunda, a minha buceta… Não é?
Olhei para a roupa dela.
– Não vai tirar a blusa?
– Não vou poder: estou sem nada por baixo.
– Ah, por favor… É o meu penúltimo dia aqui. Além disso, trouxe as minhas notas e fiz por merecer aquele prêmio que prometeu.
-Vamos esclarecer que não é o seu penúltimo dia. Quero te ver muito ainda. Quando disse que senti saudade falei a verdade. Agora, o prêmio é uma caneta.
– Está brincando?
– Não. Claro que não.
Cocei a cabeça.
– Nossa, uma notícia ruim atrás da outra!
– Não acredito que vai desfazer da minha caneta.
– Não, claro que não. Me desculpe. Vou guardá-la com muito carinho.
Gláucia começou uma daquelas risadas incontidas. Seu corpo balançava na cadeira para poder respirar durante o riso. As lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Ri também, contagiado.
Fiz um gesto para ela abrir o zíper da blusa.
Fez que não, rindo ainda mais.
– Só um pouquinho…
Concordou e pude ver seus seios, ainda escondidos, balançarem com os movimentos dela.
Quando se acalmou, recostou-se no espaldar para se recuperar.
– Para quem estava pensando em me comer, uma caneta deve ser uma grande decepção.
Riu de novo.
– Precisava ver a sua cara.
– Imagino.
– Não posso dar pra você. Nosso trato não permite.
– Que trato? Vamos mudar isso.
– Fui contratada para dar aulas de reforço, não de sexo.
– Então é isso. Acha que sou um aprendiz nessa matéria?
– Fiquei sabendo que sua ex-namorada espalhou por aí que seu beijo é ruim.
– É mesmo? Que vergonha!
– Mas a Marta achou isso ótimo, significa que você não é um “galinha”.
– Marta? Quem é Marta?
– A menina que quase te agarrou na sala.
– Ah, aquela. Quase agarrou? Que exagero.
– Ela está caidinha por você.
– Que exagero.
Gláucia pegou os cadernos.
– O que vamos estudar hoje?
– Como dar um beijo gostoso.
– Em que página está?
Olhou para mim e caiu na risada.
– Se eu quiser me dar bem hoje à noite vou ter que aprender a beijar.
– E quer aprender comigo?
– Temos quase duas horas… Será que você conseguiria?
Pôs as mãos na cintura.
– Está me desafiando?
– Estou.
– Você está é ficando safado, cada vez mais.
– Você é professora excelente.
Fez um beicinho.
– Ah, eu não sou safada!
– Não, é gostosa. E bondosa. Tenho certeza que vai me ajudar.
– Você não presta, sabia?
– Vamos, qual é o primeiro passo? O que devo fazer para dar um beijo gostoso?
Ela parou, pensou, me olhou.
– Vou trocar de roupa… Pôr um vestido…
– Sexy?
– É.
– Posso fazer um pedido especial?
– Lá vem. O que?
– Sem nada por baixo…
– Nem pensar. Nós não vamos transar. Vou só te mostrar como beijar legal. Por falar nisso, a primeira preocupação dever ser o seu hálito. Vá até o banheiro e escove os dentes.
– O que?
– E use o enxaguante bucal.
Saiu sem me dar tempo de questionar. Mas obedeci. Sentindo meu pau intumescido roçar o agasalho.
Fiquei sentado esperando. De repente, ouvi movimentos na sala e uma música lenta.
– Vem aqui…
Quando cheguei lá, fiquei boquiaberto. Usava um vestido leve e longo. Não puder ver se usava calcinha, mas nem sombra de sutiã. Seus seios pareciam querer saltar das pequenas alças que os sustentavam. Tinha soltado os cabelos…
– Você está linda. Maravilhosa. Como pode ser tão bonita?
– Vem dançar comigo. Imagino que hoje vai acontecer isso. É um ótimo momento para beijá-la.
A envolvi. Ela aninhou-se em braços e suspirou.
– Isso é tão bom.
Desci a mão e apertei a nádega dela. Usava calcinha.
– Não faça isso. É deselegante.
Retirei, contrariado.
– Foi irresistível.
– Pode perder uma transa por causa disso. Deixe para quando tiver conquistado a mulher.
– Não vai falar “uma bucetinha”?
Estávamos nos movimentando no ritmo da música. Encostou os lábios na minha orelha.
– Se o seu objetivo é a minha buceta, seja cuidadoso.
– Ai, meu Deus…
– O que foi?
– Acho que gozei.
Levou a mão à boca para conter o riso. Olhou para o meu pau que armava uma barraca no moletom e fazia uma mancha que se alargava.
– Precisa se conter!
– Sentindo o seu corpo?
Outra vez gargalhou.
– Você judia de mim.
Tirei o pau e o mostrei. Estava duro ainda.
– O que é isso?
– Meu pau, que tanto te deseja.
– Guarde isso. Vá para o banheiro se masturbar…
– Já gozei.
– Ele ainda está duro.
– É você que faz isso. Na sua presença ele não amolecer nunca.
– Guarde isso.
Coloquei-o para dentro e ajeitei a roupa.
– Pronto. Vamos recomeçar?
– Estou sentindo o cheiro da sua porra.
De fato, o cheiro do meu esperma tomou conta do ambiente. Estendi a mão para ela.
– Vem, assim fica mais excitante. Quem sabe você sinta vontade de dar para mim?
– Por causa do cheiro?
– Você disse várias vezes que porra é bom. O cheiro faz parte dela.
– Seus argumentos estão cada vez melhores.
– Aprendo tudo que me ensina…
Voltou a sorrir e me abraçou.
– Vamos tentar de novo. Cuidado para não me molhar.
Tinha afastado os quadris. Puxei-a de volta e empurrei meu pau duro contra sua barriga.
– O tintureiro fica por minha conta.
Consegui mantê-la contra mim.
– Ele é maior do que imaginava.
– Quem?
– Seu pau.
– Ponto para mim?
– Sim. Prefiro pau grande. Em certas posições eles são imprescindíveis. E o seu ainda é grosso. Melhor ainda. Entra rasgando…
– Nossa! Que felicidade.
– Mas para as garotas isso não é muito bom. Você precisa ir devagar com elas. Entende?
– Sim. Acho que sim.
Tinha levantado o rosto e oferecido os lábios.
Beijei-a como sabia. Foi inesperado e, acho que ela fez de propósito, não tive tempo de me preocupar.
Senti o gosto da sua boca e seu hálito límpido. Um leve gosto de batom e mais nada. De resto, apenas o movimento de seus lábios e de sua língua que invadia a minha boca.
Ficamos alguns minutos assim. Até que se afastou e me olhou com desejo.
– Está no caminho certo. É só treinar um pouco…
Voltamos a colar nossas bocas para uma nova sessão.
– 15 –
O CD tinha chegado ao fim.
– Minhas pernas estão cansadas.
– Vamos para sua cama.
– Vamos para o sofá.
Sentei-me no canto e ela se ajeitou ao meu lado, com as pernas estendidas, de forma a ficarmos com os corpos cruzados. Facilitava muito para nos beijarmos. Passei meu braço direito sob seus ombros para sustentá-la e ela rodeou minha cintura com seu braço esquerdo. Tínhamos nos encaixado.
Recomeçamos os beijos.
Enfiei a mão no seu vestido e agarrei um seio, delicadamente, como tinha sugerido. A menos que rejeitasse a ação. Mas não o fez, permitiu que bolinasse seu seio macio.
Sua língua lambia meus lábios. E quando os sugava a introduzia de encontro a minha.
– Seu pau vai fazer um buraco nas minhas costas.
Riu, dentro da minha boca.
– Estou sentido o meu vestido molhado. Vou mandar mesmo a conta do tintureiro para você.
– Pagarei com o mesmo prazer que estou tendo agora.
– Que bom ouvir isso. Estou gostando também.
– Que bom ouvir isso.
– Estava precisando…
– Vamos transar pra valer.
– Não.
Sorriu de novo.
– Está cada vez mais louco para gozar na minha buceta, não é? Enchê-la com a sua porra.
– Faria qualquer coisa por isso.
– Qualquer coisa?
– Sim. O quer que eu faça?
– Vou pensar em algo…
Largou-se costas sobre meu pau e fitou o teto.
Ainda segurava o seio sob o vestido. O expus. Era belíssimo. Tirei o outro também. Fiquei admirando aquele par de seios encantadores. Apertei um bico, depois o outro. Ela riu com a minha brincadeira.
– Gostou deles?
– Demais.
– São como imaginava?
– Mais bonitos.
– Nossa, que bom saber disso.
– Você é linda.
– E gostosa.
Olhou-me com carinho.
– Adorei beijar você.
– Está brincando?
– Não, não estou. Sua ex-namorada é uma despeitada. Ou ela é que não sabe beijar… Ou conduzir.
Passou os dedos pelos meus lábios.
– Vá com calma com a Marta. Ela é muito frágil. Se forem transar não se esqueça de ser delicado.
– Meu Deus, nem sei se vamos ficar juntos.
– Ela vai te procurar. Eu a incentivei.
– Por que fez isso?
– Porque ela está apaixonada por você.
– É mesmo?
– É. E fica ansiosa, indecisa. E quando vocês se beijarem vai ficar surpresa porque estava pensando em te ajudar nisso. Imaginou? Te dar uma força. Ou seja, passar horas te beijando. Não é ótimo?
– Vamos ver…
– Ela é linda, não é?
– É.
– Vai ser ótimo para você namorá-la.
– Nem estava pensando nisso. Nesse tempo todo só tenho pensado…
– Em me comer?
– Exatamente.
– Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Você pode namorá-la e continuar pensando em me comer. Aliás, não se preocupe, quando estiver comendo a bucetinha dela vai esquecer a minha.
– Nunca mais na minha vida.
– Que bonitinho. Mas, pense, uma buceta pouco visitada não é melhor que uma muito usada?
– Não tem nada a ver.
– Será?
– A menos que eu te coma e me decepcione. Que a sua buceta não seja tudo isso que estou pensando.
– Ah, que grosseiro.
– É verdade.
Levantou-se e escondeu os seios.
– Ah, Gláucia, por favor, estou brincando. Não fique tão brava assim. É claro que a sua buceta é gostosa!
Ela riu.
– Eu sei de tudo isso. É que está na hora de ir embora.
– Já? Nem gozei ainda.
– Nem vai gozar mais. Termine em casa.
Levantei-me e sem dar-lhe tempo, apertei-lhe um dos seios. Ela não se afastou, apesar do susto.
– Adorei conhecê-los. São mais bonitos do que imaginei.
– Obrigada.
Apontou o quarto de estudos.
– Vá pegar o seu material.
Depois me levou até a porta.
– Até a semana que vem. Será nossa despedida de professora e aluno.
– É. Posso te dar mais um beijo?
Ofereceu-me a boca entreaberta.
Ficamos longos minutos num beijo interminável.
– 16 –
À noite engrenei um namoro com a Marta. Ela também era bonita, aliás, muito bonita. E gostosa. Uma beleza diferente de Gláucia e um tipo de gostosura muito distante da sensualidade desta.
Estava confiante e logo a beijava.
O gosto da boca da professora não saía da minha memória, mas aproveitei para desfazer a imagem ruim que a minha ex-namorada tinha espalhado. Notei, inclusive, que a minha nova garota ficou surpresa e se deliciou comigo.
Fui dormir me sentindo um vitorioso.
– 17 –
No sábado, acordei tarde. Um bilhete de minha mãe dizia que tinham ido ao supermercado. Mal comi o almoço preparado por ela. No entanto, estava saciado.
Pelo menos pensei que sim.
O telefone tocou. Meu pênis reagiu prontamente ao ouvir aquela voz.
– Oi, Gláucia. Que surpresa!
– Estou curiosíssima para saber de ontem.
– Foi ótimo. Você não imagina como estou feliz.
– Claro que imagino. Meus parabéns, meu querido.
– Posso subir aí para te contar os detalhes?
– Bom, estou fazendo uma faxina e casa está de pernas para o ar.
– Você também?
Ouvi sua risada.
– Nesse momento estou com as pernas cruzadas, protegendo a minha…
– Pode falar, estou sozinho…
– Buceta.
– Ai, meu Deus. Posso subir?
– E seus pais?
– Deixo um bilhete dizendo que saí.
– Tem certeza?
– Eles me ligam no celular. Não se preocupe, faço isso de vez em quando.
– Bom, o apartamento está uma bagunça.
– Não tem problema.
– Então, tá…
Subi em dois minutos. Nem precisei tocar a campainha, a porta se abriu e ela estava lá, sorridente, me convidando para entrar. Vestia um pijama minimalista: short e camiseta. Uma tentação…
Parei na entrada da sala para ver a desorganização, enquanto ela trancava a porta.
– Eu te falei…
Tinha parado do meu lado. Passei o braço sobre seus ombros e a puxei para mim. Queria beijá-la, mas esquivou-se e apenas me abraçou.
– Você tem dona agora.
– O que é isso? Apenas fiquei com ela ontem. Que dona, que nada!
– Vocês se beijaram?
– Muito. Seus ensinamentos foram perfeitos.
– Mas não te ensinei nada!
– Vamos chamar de treinamento, então.
– Aí pode ser.
– Isso me faz lembrar que vou precisar aprender a transar.
Ela soltou uma gargalhada.
– Comigo?
– Tem professora melhor nesse mundo?
– Não posso fazer isso.
– Por quê?
– Como vou olhar para a Marta depois?
– Está brincando? Isso te preocupa?
– Claro!
– Então, nem começo nada com ela!
– Ai, coitada.
– Foi por isso que não quis me beijar?
– Ainda tenho um pouco de vergonha na cara…
– Não acredito que estou ouvindo isso. Vem cá.
Levantei-lhe o queixo e cobri sua boca com meus lábios. Gláucia apenas ameaçou resistir, se entregando em seguida.
Que beijo maravilhoso, com sabor de mulher de verdade. O de Marta passava longe daquilo que estava sentido.
Depois de alguns minutos, arrastou-me para o sofá. Nos encaixamos como no dia anterior.
– Conta como foi.
– Não tenho muito o que dizer. Nós nos encontramos, conversamos um pouco, aí eu avancei o sinal e beijei-lhe no canto da boca. Ela arrepiou-se e se ofereceu. Eu aproveitei.
– Simples assim?
– Mas o beijo dela nem se compara com seu.
– É mesmo? Falta prática para ela. Você devia ficar satisfeito com isso.
– Fico satisfeito é de sentir o seu beijo, o sabor da sua boca.
Beijou-me. Senti sua língua entre meus lábios.
– E agora quer sentir o gosto da minha buceta?
– Quero pôr nela também.
– E gozar nela como fez na minha nuca?
– Exatamente. Lá no fundo.
– Ai, meu Deus, que delícia ouvir isso. Quase me convenço a te dar.
Levei a mão entre as pernas dela e acariciei o objeto da discussão por sobre o tecido. Ela abriu as pernas para facilitar e agarrou-se no meu pescoço.
– Sou capaz de gozar assim.
– Tire esse pijama.
– Não, estou suada agora.
Afastou-se um pouco para encarar-me com desejo.
– Vou resolver o seu problema…
Enfiou a mão na minha calça e agarrou meu pau com força. Rapidamente abaixei a peça para deixá-lo livre. Ainda mais duro na mão dela.
– Que maravilha de brinquedo você tem!
Sem cerimônia, começou a brincar com ele. Lambeu, beijou, sugou o orifício e, depois, o abocanhou com volúpia.
Enquanto isso, afastei sua calcinha e meu dedo médio invadiu sua buceta quente.
Gláucia gemia sendo invadida pelos dois lados.
Não deu para segurar muito e logo ejaculei.
Para minha surpresa, aguardou que terminasse os espasmos para mostrar a porra dentro de sua boca.
Depois a engoliu, demonstrando prazer, e voltou a sugar o pau meio amolecido.
Segurou a minha mão que estava cutucando sua vagina e me incentivou fazer movimentos mais ritmados. Ao mesmo tempo, bolinava a próprio clitóris.
Sua boca continuava mamando no meu pênis.
Também não demorou muito para gozar.
Seus espasmos foram escandalosos, tal qual seus gemidos. Pensei que pudessem ser ouvidos lá no hall. Mas não me preocupei mais que um segundo. Vê-la se contorcendo daquele jeito, fez meu pau reagir.
Porém, Gláucia largou-se sobre mim e tentou controlar a respiração para se acalmar.
– Nossa, fazia tempo que não gozava assim…
Tirei o dedo dela e levei-o ao nariz. Estava molhado com o gozo. Que excitante! Só não o pus na boca porque me lembrei que dissera que estava suada. Mas me deliciei com aquele cheiro.
Ela olhou e riu.
– Gostou do cheiro da minha buceta?
– Muito.
– Vai apreciar o gosto também…
– Ai, que bom ouvir isso. Não vejo a hora.
– Mas não hoje. Você precisa ir embora.
– Por quê?
– Porque tenho que terminar de limpar isso aqui.
– Eu te ajudo.
– Não precisa. Além disso, estou acabada. Vou ter que descansar um pouco para recomeçar a faxina.
– Eu te ajudo.
– Não. Vem, vou te levar até a porta.
Não teve jeito, acabei sendo expulso.
– 18 –
À noite saí com Marta, mas tudo se resumiu as conversas, beijos e algumas bolinações.
A lembrança de Gláucia debruçada, chupando meu pau, não me abandonava. Cheirei o dedo várias vezes tentando resgatar alguma coisa.
Olhava para Marta e seu sorriso inocente. Sentia-me poderoso, macho, capaz de ter duas mulheres tão distintas. Essa estava apaixonada, a outra queria sexo.
Passei o domingo me controlando para não ligar para Gláucia. Imaginava que estava sozinha e que poderia me receber. Mas falar o que?
Liguei na segunda, depois do almoço. Não podia falar muito porque estava dando aula. Aliás, concluiu, serão todos os dias. Carinhosamente pediu que tivesse paciência e esperasse a sexta-feira, o meu dia.
Desliguei decepcionado. Descobri que ela era uma incógnita para mim. Quantos alunos tinha? Quem eram eles? Alguns adultos? Amantes?
Dei-me conta do meu ciúme.
Foi um custo esperar a minha vez.
Cheguei no horário. Marta me esperava no hall. Nos abraçamos e beijamos sob os olhares das outras duas. Tinha ficado feliz ao encontrar-me.
Entrei cabisbaixo, constrangido. Como se tivesse que dar satisfação a Gláucia, que simplesmente riu.
– Não se preocupe comigo. Eu sei qual é o meu lugar.
– E qual é?
– De professora.
– Até hoje. E depois?
– De amiga.
– E amante?
– Não sei… Convenhamos que Marta é uma mulher bem bonita e… Gostosa! Você não acha?
– Não mais que você.
– Jura?
– Juro. Mas você sabe disso.
– Sei que ela ainda é carne fresca, eu já estou meio passada…
– Meu Deus, não diga isso. Eu diria que está no ponto.
– No ponto de ser comida?
– Exatamente.
– E você quer fazer isso hoje?
– Quero. E amanhã também. E depois de amanhã…
– Ai, meu Deus…
Abri os braços para ela.
– Está pronta?
Ela me barrou.
– Vá lavar a boca, está suja de batom…
– Opa, foi mal–
Gláucia estava sentada na mesa de estudos com o vestido arregaçado e as coxas à mostra. Os pés descansavam na cadeira.
– Vem olhar o seu objeto de desejo.
Sentei e me posicionei entre suas pernas. Sorrindo, levantou o tecido mais um pouco para expor-se.
– Essa é a minha buceta.
Que maravilha! Os pelos aparados, os lábios simétricos e rosados. Delicada, como antecipara.
– É linda!
– É sua… Faça o que quiser com ela…
– Vou poder gozar nela?
– Não vejo a hora.
– Preciso usar preservativo?
– Nem pensar! Quero sentir a quentura da sua porra.
– Você sempre quis isso também, não é?
– Sim. Desde que entrou aqui. Tenho imaginado como seria ter você dentro de mim. E quando vi seu pau meu desejo aumentou ainda mais. E quando experimentei a sua porra me dei conta que tinha esperado demais! Só peço discrição, querido. Se fizer isso, poderá me comer quantas vezes quiser. Serei sua amante para satisfazer seus desejos e sua professora para te ensinar os caminhos do prazer, para que seja o melhor amante do mundo.
– Meu Deus…
– Dê um beijo nela, chupe, lamba, ponha a língua, sinta o seu gosto. Estou úmida, excitada, preparada para te receber.
Não perdi mais tempo e a abocanhei.
– Ai, meu Deus, estou tão excitada que sou capaz de gozar na sua boca.
O gosto era deliciosamente de mulher. Como imaginei que fosse. Não tive pressa e brinquei com ela de todas as formas.
Gláucia deitou-se na mesma e escancarou-se ainda mais. Agarrou-se às bordas para suportar os meus arroubos.
– Diga o que quer eu faça…
Apontou o clitóris.
– Aqui, aqui. Chupe aqui. Brinque aqui…
Obedeci.
– Assim… Assim…
Rebolava.
– Enfie um dedo no meu cu. Está limpinho…
Fiz o que pediu. Usei o indicador por ser mais fácil.
– Devagar…
Fui enfiando, tirando, enfiando, até não poder mais. Estava atolado.
– Mexe… Mexe…
Sincronizei minha boca, como meu dedo.
Gláucia estava cada vez mais molhada.
Começou a rebolar e a gemer mais intensamente.
– Vou gozar… Vou gozar… Vou go…
Passou a bufar.
Gozou.
Seu líquido aumentou tanto que escorria dela e de minha boca.
Um riso entrecortado com a respiração ofegante se fez ouvir. Olhei para ela. Estava com os olhos fixos no teto como se não acreditasse aquilo tinha acontecido.
Ficamos assim, parados.
– Minhas pernas estão doendo…
Esticou-as por sobre meus ombros para movimentar os pés em círculos.
Fiquei percorrendo seu corpo: dos joelhos aos seios que subiam e desciam. Ainda não estava completamente recuperada.
– Que coisa boa!
Colocou as mãos sob a nuca para me ver melhor.
– Gostou de me chupar?
– Adorei.
– Minha buceta é gostosa?
– Muito.
– Quer gozar nela agora?
Fiz que sim com a cabeça. Retirou as pernas dos meus ombros, mas as manteve dobradas e abertas. Sua buceta estava escancarada para mim.
– Vem…
Levantei-me e abaixei as minhas calças. A posição em que ficara era conveniente para ambos. Meu pau estava duro, pronto para invadi-la. Aproximei e o coloquei na entrada da vagina. Umedeci a cabeça com o líquido que saía dela. Empurrei, entrou um pouco. Repeti o gesto. Na terceira vez, sem mais esforço, enterrei até o púbis.
Ela reagiu.
– Que coisa boa!
Senti a quentura me envolver. Repeti as palavras dela.
– Que coisa maravilhosa!
– Não vejo a hora de sentir sua porra dentro de mim. Mas não se preocupe, pode brincar com ela o quanto quiser…
Comecei a me movimentar e sabia que não demoraria muito para acontecer.
– Sinto que ele está inteiro aqui…
Gláucia passou a bolinar o clitóris. Ora o apertava contra meu pau, que entrava e saía; ora fazia movimentos em círculos.
– Vou gozar!
– Isso… Goze… Enche a minha buceta com a sua porra. Sempre quis fazer isso, não é?
– Sempre…
– Eu também queria isso.
Para minha surpresa, gozamos.
Assim que os jatos começaram a sair e a inundá-la, ouvi os mesmos gemidos de antes. Meu púbis batia com força no dela, que bufava sem parar.
Continuei até não aguentar mais.
Então, sentei-me na cadeira.
Ela começou a rir sem parar.
– Meu Deus, gozei duas vezes! Há quanto tempo não isso acontecia!
De sua buceta começou a escorrer o líquido branco. Fiquei com os olhos grudados naquilo.
– Está escorrendo…
Gláucia entendeu. Começou a pegá-lo com os dedos e espalhá-lo nos pelos e na barriga.
E ria, satisfeita.
– Gostou de me comer?
– Como não poderia gostar?
– Ela é quentinha, não é?
– E apertadinha.
– Seu pau é que é grande… Aliás, ele é muito gostoso. Maior do que eu imaginava. Adorei senti-lo entrando…
– Parece que ele ficou maior que normalmente.
– Foi por causa do tesão que estava sentindo.
Meu pau estava endurecendo outra vez.
O cheiro daquela sessão de sexo invadia meu ser. Parecia estar envolto por ele.
Levantei-me e mostrei para ela.
– Nossa, o que é isso?
– Estou ficando pronto novamente.
Ela deu uma risada.
– Me esqueci que vocês, jovens, estão sempre prontos.
– Ainda mais com uma mulher como você.
– Mas eu não estou aguentando ficar aqui nessa mesa dura.
– Vamos para o sofá.
– Está mesmo disposto a me comer outra vez?
– Estou. Não vou embora sem gozar em você de novo.
– Meu Deus. Minha buceta está pegando fogo. Acho até que está esfolada.
– Não acredito.
– E se você comesse a minha bunda?
– Está brincando?
– Não estou, não. Se quiser pode gozar nela. Aproveite, porque são poucas as mulheres que gostam de dar a bunda.
– Eu sei.
– Sabe?
– E você gosta?
– Gosto. Principalmente porque os homens quase morrem quando gozam atrás. Mais que na frente.
– Sua bunda é muito bonita.
– E não tem nenhuma estria. Você reparou?
– Sim.
– Está só um pouquinho flácida.
– Deve ser melhor assim.
– É mesmo. É mais macia para socar…
Meu pau estava completamente duro.
– Fique sentado aí.
Obedeci.
Ela desceu da mesa com dificuldade.
– Minhas pernas estão bambas.
Sentou-se sobre meu pau com as pernas abertas sobre as minhas. Ajeitou-o no seu ânus e baixou o corpo. Precisou de umas três tentativas e alguns gemidos para se acomodar.
– Pronto. Ele está inteiro no meu cuzinho.
Começou a rebolar.
– Aí, está doendo.
– Quer parar?
– Só um minuto para eles se acostumarem um com o outro.
Seus seios estavam próximos da minha boca. Comecei a sugá-los. Um de cada vez.
Gláucia começou a gemer.
– Vou acabar gozando de novo…
O cheiro de sexo continuava me inebriando.
Ela tentou se movimentar, mas seus pés não atingiam o chão para se firmar.
– Me ponha na mesa de novo, não estou conseguindo…
Carreguei e a depositei com cuidado. Imediatamente agarrou-se na borda.
– Pronto. Pode foder a minha bunda. Não se preocupe se eu gritar de dor.
– Tem certeza?
– Tenho.
– Então, vou arregaçar você.
– Pode. Eu deixo.
Comecei a “bombar” no cu apertado. Chegava até a doer em mim, mas a excitação não me deixava diminuir o ritmo. De olhos fechados, Gláucia gemia sem parar. Parecia que nem respirava.
Depois de uns dois minutos, gozei. E muito, outra vez.
Ela sentiu meu orgasmo e sorriu.
– Você é fogo! Estou me sentindo arregaçada, mesmo.
Saí dela e me sentei na cadeira.
Ela virou-se de lado e encolheu-se.
– Vou precisar de uma semana para me recuperar–
Cambaleando, entrou no seu quarto para tomar um banho e se recompor. Aproveitei para fazer o mesmo no banheiro social.
Voltou meia hora depois e me abraçou.
– Você se lavou também?
– Sim.
– Já é tarde. É melhor ir embora.
– Que pena.
– Que pena, seu tarado? Você acabou comigo. Está pensando o quê? Que vou aguentar mais uma sessão dessas?
– Quando…
Ela riu.
– Quando você vai me comer de novo?
– É.
– Não sei. Preciso me recuperar. A gente fala sobre isso outra hora.
Beijou-me nos lábios.
– Valeu a aula de hoje? Aprendeu tudo, direitinho?
– Tudo. Nunca vou me esquecer.
– Nem eu, sabia? Você é especial mesmo. Será um amante de primeira.
– Tenho muito que aprender. Vai me ensinar?
– Está falando de negócios?
– Se eu puder pagar seus serviços.
– Podemos negociar…