Eu (29 anos) e meu marido (Carlos, de 36) vínhamos tendo muitas brigas e desacertos por causa de dinheiro. Nossa vida andava meio enrolada.
Quando casamos o Carlos era diretor de uma grande empresa e tinha um ótimo salário. Há dois anos, no entanto, ele se envolveu em alguma porcaria, lá na empresa, e acabou perdendo o emprego.
Nestes dois anos ele não arrumou nada e nossas finanças andavam perigando. Vivíamos com o meu salário, que não é pequeno, mas o nível de vida que mantínhamos sempre foi alto e não estava mais conseguindo suportar as despesas.
Meu marido, por outro lado, dizia que precisava pagar almoços para executivos de outras empresas e outras palhaçadas do gênero para conseguir arrumar um outro emprego do mesmo nível que tinha antes. Eu não concordava com ele e a gente andava brigando direto, por causa disso.
Com as brigas, o sexo também foi ficando uma porcaria. Nem quando estava morrendo de vontade eu consiguia pensar no meu marido como uma alternativa para me satisfazer. De vez em quando ele até tentava, mas eu não conseguia fechar os olhos e relevar tudo o que andava acontecendo.
Foi neste clima que apareceu o Marcelo. Homem delicioso que levaria até uma freira à perdição. Ele tem 47 anos, é alto, forte, bonito, inteligente e culto (homem inteligente e culto é tudo de bom, não é, gente?), o cara ainda tem uma voz maravilhosa.
O Marcelo é diretor de uma grande empresa e tem outros negócios. Uma pessoa segura e decidida, faz-me perceber porque é que ele tem o sucesso que meu marido não conseguiu manter.
O Marcelo começou a freqüentar nossa empresa quando estava avaliando nossa proposta para um grande projeto em que a empresa dele está envolvida. A atração mútua logo ficou nítida e meu chefe percebeu o que estava ocorrendo. Tentei disfarçar, mas meu chefe teve uma conversa franca, comigo alegando que o que eu pudesse fazer para facilitar a conquista daquele contrato seria muito bem vindo.
Quando meu chefe fez esta sugestão eu fiquei perturbada. Senti-me meio ofendida e transmiti isso a ele, lembrando que eu sou casada e que nunca tinha traído o meu marido. Meu chefe apenas sorriu com a maior cara de pau e disse que se eu ajudasse a conseguir aquele contrato, eu ganharia uma comissão de 1,5% sobre o valor total do negócio.
Embora eu continuasse meio ofendida, calei a boca e fiquei balançada com a proposta. O contrato era de quase 20milhões de dólares. 1,5% disso dariam praticamente 600mil Reais, naquela época.
Não tinha tomado uma decisão, ainda, quando encontrei acidentalmente com o Marcelo em um restaurante, na região da Avenida Paulista. Estávamos ambos sozinhos e eu ainda não o tinha visto quando ele se aproximou pelas minhas costas e disse com aquela voz “caliente” ao meu ouvido: “Você é minha convidada para almoçar. E eu não vou aceitar uma recusa”.
Era de se esperar que eu tomasse um susto mas, ao invés disso, eu senti um forte arrepio e fiz um movimento involuntário que jogou minhas costas contra ele. Suas mãos ampararam-me segurando pela cintura e – tenho certeza – ele já sabia que eu tinha me entregado. Não quis perder a oportunidade e respondi: “Só se formos almoçar em um lugar mais tranqüilo”.
Saímos dali e fomos diretamente para um motel. Liguei para a empresa e pedi para falar com meu chefe, dizendo simplesmente: “Não vou poder trabalhar hoje à tarde porque estou tentando ganhar a minha comissão”. Ele deu uma sonora gargalhada e disse: “Puta de classe pode não se entregar por 100 Reais, mas nunca vai deixar de ganhar dinheiro com a buceta”. Não sei se ele pretendia me ofender, mas eu não estava nem aí. Para ser sincera, até dei risada e me senti envaidecida por ser comparada a uma prostituta.
Naquela tarde fiz de tudo com o primeiro amante que tive, depois de casada. Corneei meu marido e fiz com meu amante coisas que nunca fiz com o homem com o qual sou casada (inclusive sexo anal). Fiquei muito feliz em ter feito sexo com um homem como o Marcelo, que sabe – realmente – satisfazer uma mulher, e senti uma excitação maior ainda por saber que estava chifrando meu marido.
Hoje somos amantes fixos. Meu marido começou a me cobrar porque eu estava chegando tarde e porque não fazia sexo com ele e eu me vi forçada a abrir o jogo. Ele passou umas semanas sem falar comigo e evitando meu olhar, mas depois parece ter se conformado.
Cheguei a pensar em me divorciar dele, mas achei que seria muito mal vista por me separar de um homem que está desempregado e necessitando de mim para tudo.
Ganhei a minha comissão e me sinto, hoje, uma verdadeira prostituta. Sinto-me mais puta, ainda, porque meu chefe só me entregou o dinheiro quando aceitei passar uma tarde com ele em um motel. Tenho muito orgulho por ser mulher a ponto de ganhar dinheiro com o meu corpo.
Meu amante está totalmente submisso a mim. Leva-me para viagens, brinda-me com presentes maravilhosos e faz tudo o que eu peço. Ele até obteve um apartamento permanente, em um Flat, onde nos encontramos e passamos muitos momentos maravilhosos juntos. Adoro desfilar totalmente nua por aquele apartamento e fazer coisas que jamais imaginei. Gosto – acho que toda mulher gosta, ou gostaria – de me sentir puta. De ser puta.
Sou tão sem vergonha quando estou com o meu amante… Esfrego-me na cara dele, exibo-me, lambo, chupo… Ele fica tão louco comigo…
Ele diz que quer casar comigo, mas eu não quero. Gosto da situação do jeito que está agora. Sou amante. Sou puta. Não quero ser esposa.
E já avisei o meu chefe que se ele tiver outra comissão como aquela para me oferecer, que eu pretendo conquistá-la. Com meu corpo. Sendo puta, safada e sem vergonha. E disse que se ele quiser pagar a comissão para mim, em um motel, novamente, eu vou recebê-la onde ele quiser.